Parque Tecnológico da Bahia e Aguaduna vão desenvolver soluções em cidades inteligentes

Com foco no desenvolvimento de uma Smart City, parceria permite uso do Laboratório Vivo, que simula uma área urbana, para realizar pesquisas em escala indoor

Salvador, 17/10/2022 – Entender e implementar o conceito de Cidades Inteligentes é de suma importância para o futuro do Estado e do planeta. Por isso, o Parque Tecnológico da Bahia, representado pelo titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), André Joazeiro, assinou um Protocolo de Intenções com a empresa Aguaduna, representada por Manuel Matutes, para desenvolvimento, no Laboratório Vivo (Living Lab) do Tecnocentro, de iniciativas com o foco em solucionar problemas e desafios do cotidiano através da tecnologia. O ato também contou com as presenças da empresária americana Natalia Olson e Lucas Gavazza, diretor jurídico de Relações Institucionais do empreendimento.

A Smart City Aguaduna, uma cidade inteligente, será implantada no Litoral Norte, no município de Entre Rios. Mas, enquanto o complexo não fica pronto, o Parque Tecnológico da Bahia será o palco para desenvolvimento de soluções para problemas urbanos usando como base dados e muita tecnologia. O objetivo é usar o espaço do Living Lab, que simula uma área urbana, para começar a pesquisar e realizar alguns testes em uma escala menor. No futuro, esses estudos serão aplicados em uma proporção maior na Cidade Aguaduna.

O secretário da Secti, André Joazeiro, afirma que o intuito dessa cooperação também é compreender o conceito e identificar a possibilidade de empregá-lo em todo território baiano. Além disso, o gestor da pasta destaca que o Parque estará presente na cidade. “A parceria não se encerra no desenvolvimento de tecnologias para a cidade inteligente. Nossa expectativa é entender a aplicabilidade, eficiência e a viabilidade econômica de escalar as tecnologias para os 417 municípios da Bahia. Posteriormente, quando a Smart City estiver pronta, iremos implementar uma unidade do Parque Tecnológico da Bahia, dando um passo no plano de interiorização”.

Para Lucas Gavazza, o Tecnocentro será importante para dar o pontapé inicial nas pesquisas. “O Parque permite que pequenos testes e iniciativas de soluções que vão ser aplicadas em áreas urbanizadas sejam, em uma escala indoor, produzidas ou pensadas. Hoje, o Parque Tecnológico da Bahia nos oferece um equipamento que permite que já comecemos a trabalhar as soluções de urbanização dentro do Living Lab para depois aplicar em escala urbanizada em Aguaduna”.

Tecnologia e Inteligência

Aguaduna é uma grande cidade laboratório onde se pensará na economia circular, gestão sustentável, tecnológica e inovadora. O lugar utilizará conjuntos de dados com o intuito de promover soluções para problemas urbanos como saneamento básico, melhor uso dos recursos não renováveis, reutilização de resíduos, entre outras questões. O projeto, que também será um empreendimento turístico, tem investimento em torno de $ 1,2 bilhão de dólares e já conta com parcerias de empresas como a Siemens, Enel X, SegurPro, Cetrel e Cimatec.

O Complexo foi uma iniciativa do grupo espanhol Residencial ES Vive S.L, com participação da Família Matutes, detentora do Palladium Hotel Group, cadeia hoteleira espanhola fundada no final dos anos 60 e pertencente ao Grupo Empresas Matutes, presentes na Espanha, México, República Dominicana, Jamaica, Itália e, no Brasil, com a implantação do Grand Palladium Imbassaí Resorts e Spa. A família tem negócios nos setores de turismo, aviação, biotecnologia e bancário.

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