CEO da Oi diz que o pais vive hoje uma terceira revolução de conectividade

Empresa hoje está voltada para a experiência do usuário de banda larga e já registra mais de 4 milhões de clientes

Salvador, 12/09/2023 – O CEO da Oi, Rodrigo Abreu, disse nesta terça-feira (12/09) em Brasília, que o país vive hoje uma “terceira grande revolução de conectividade”, que é a combinação do 5G com a conectividade por meio de uma mudança na infraestrutura de rede fixa para a fibra. “Hoje o Brasil tem uma das maiores redes de banda larga por fibra ótica do mundo. E a fibra não está só disponível para as grandes cidades. Ela foi democratizada, disse, acrescentando que a Oi tem hoje mais de 4 milhões de clientes de fibra, e essa transformação veio com a separação estrutural com a criação da V.tal hoje uma das maiores empresas de rede neutra do mundo. O executivo participou do Painel Telebrasil, o mais importante encontro de conectividade e inovação do país, que reúne representantes das operadoras e indústria de telecomunicações, do governo, parlamentares e da agência reguladora.

No Painel que discutiu 5G, Abreu falou sobre o modelo adotado pela empresa, voltado para a experiência do usuário. “A Oi é muito focada em serviços digitais, baseados na fibra. Nossa principal atenção é para a experiência do uso da rede, oferecendo serviços adaptados às necessidades do cliente, tanto pessoa física, como clientes empresariais. Nesse caso por meio da Oi Soluções, que se tornou provedora de soluções digitais, integradora de soluções como mensageria, construção e manutenção de redes privadas, serviços de segurança pública, etc”, explicou.

Abreu defendeu também a sustentabilidade do ecossistema de telecomunicações, que hoje é essencial para garantir soluções e serviços digitais para a sociedade. Ele ressaltou a necessidade de solucionar a questão do legado do regime de telefonia fixa, resolver questões tributárias e principalmente adaptar a regulação atual para reagir rapidamente aos desafios que o mercado tem para os próximos anos. Ele lembrou contudo que “o Brasil é um pais de dimensões continentais, e que está inserido de forma positiva no quadro de telecomunicações no mundo”. “Precisamos inaugurar rápido uma nova fase de regulação e modelo. O tempo é o único bem que não vamos recuperar nunca. Nosso modelo começou como transformador, mas de lá para cá muita coisa aconteceu”, disse o executivo durante o debate.

Últimas notícias