Startups baianas oferecem soluções inovadoras com potencial de mercado

Empresas de base tecnológica interagem em espaço de networking e impulsionamento do empreendedorismo inovador

Salvador, 30/09/2023 – Empreendedorismo, startups, ecossistema de inovação, networking e o tempero baiano. Essa mistura representa bem o Bahia Tech Experience (BTX), maior evento de tecnologia e inovação do estado, que reúne 100 startups expositoras no Parque Tecnológico, sendo 98% delas baianas. A iniciativa tem movimentado o ecossistema de inovação ao apresentar ao público ideias inovadoras, com potencial de mercado, capazes de transformar o dia a dia de milhares de pessoas.

Um dos negócios em destaque é o Hiperbanco, residente do Parque Tecnológico da Bahia e uma das 15 startups baianas avaliadas em mais de R$ 1 milhão, que desenvolve a estrutura bancária e personaliza de acordo com o cliente. “Aqui trocamos experiência com outras empresas de base tecnológica, que estão em mercados parecidos. A gente também consegue vender, ainda mais no nosso modelo de negócio, que é de infraestrutura bancária. Nós conseguimos construir esse produto de banco digital baseado na personalização do nosso cliente. Então, conseguimos deixar esse banco não só como mais um no mercado, mas de forma única, desenvolvendo alguns módulos diferenciados”, diz Carlos Ivan, fundador da startup.

A Beeaction, que nasceu na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em Cruz das Almas, é mais um case de sucesso. Jossimara Neiva, fundadora da startup, explica o mote do negócio. “A ideia é desenvolver tecnologias utilizando produtos das abelhas. Um dos produtos em desenvolvimento é o revestimento comestível para aumentar a vida de prateleiras de frutas e legumes, que nós sabemos que são perecíveis e acabam sendo desperdiçados. O evento tem sido uma oportunidade única e tem proporcionado o contato com outras empresas, o que tem agregado bastante”.

Outra ideia inovadora do BTX é a Adn Tech, também residente do Parque. A empresa desenvolve um sistema que captura a placa do carro ao longo da estrada e envia o pagamento do pedágio de forma digital, evitando engarrafamento na rodovia. “Nossa tecnologia consiste em uma metodologia para pedágio chamada free flow. Ou seja, não tem mais aquela construção, onde você para e faz o pagamento. Através do nosso sistema, é possível fazer a cobrança justa para o cliente. Ele vai pagar de acordo com o que consumir. Então, por exemplo, se a pessoa pegar a Linha Verde, passar por Jauá, paga dois reais, ou por Praia do Forte, paga R$ 10. Tudo por meio de inteligência artificial, que reconhece quais pontos os veículos passam”, explica Matheus Ché, líder de Inovação.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, André Joazeiro, destaca o ambiente de networking para as jovens empresas. “Primeiro, o BTX é um espaço para que elas se conectem e se mostrem para o estado, país e mundo. Segundo, que elas interajam entre si, uma conhece o trabalho da outra. E por último, conhecem investidores, para tentar fazer negócios a partir desses encontros. Então, é um grande espaço de exposição”, afirma.

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