Como alinhar ferramentas de gestão de projeto com IA e obter bons resultados

As imagens criadas pelas inteligências artificiais estão em todos os espaços online, sendo aclamadas por uns e duramente criticadas por outros. Será possível que as IA possam substituir metodologias?

Salvador, 20/02/2024 – Se antes as inteligências artificiais eram um tipo de inovação especialmente conhecida por profissionais da área da tecnologia envolvidos com a criação de produtos sofisticados, hoje em dia as coisas são muito diferentes. Ferramentas como o Dall-E e o ChatGPT fazem parte do cotidiano online.

Embora seja inegável a importância que esses recursos possuem em trabalhos diários das mais diferentes áreas, é ingenuidade considerar que as IA sejam a solução para todos os problemas ou a base para todas as estratégias online e offline. Sua atuação é expansiva, mas com escopo delimitado.

A metodologia OKR existe há quarenta anos, mas suas aplicações permanecem atuais. Pensando nisso e na relação que ela possui com as inteligências artificiais, nós vamos explorar o papel das IA, OKRs exemplos e, por fim, explicar porque as inteligências artificiais não prometem substituir essa metodologia.

O papel das inteligências artificiais no mercado tecnológico

Atualmente, as inteligências artificiais são usadas para uma série de trabalhos, entre os automatizados e manuais. Pode-se usá-las, por exemplo, para criar uma imagem para postagem nas redes sociais ou para escrever o lead de uma publicação. Esses usos possuem comandos de qualidade e muita atenção.

Para além de aplicações específicas, existem também aquelas presentes em áreas inteiras do mercado. A indústria de videogames, por exemplo, vem usando as IA para melhorar a criação de mapas, aprimorar o comportamento de inimigos e até mesmo para gerar conteúdos dentro do jogo.

Apesar disso, nem tudo são flores. Pegando como exemplo a geração de imagens mencionada no primeiro parágrafo desse tópico, os usuários podem não se sentir completamente satisfeitos ao perceber imperfeições, o que leva a discussões sobre o papel das IA como substitutas de profissionais.

Qual o papel dos OKRs?

Seguindo ganchos deixados pelo tópico anterior, fica claro que nem tudo pode contar com auxílio das IA, por mais versáteis que sejam. Em muitas situações, outras estratégias e metodologias precisam ter espaço, como é o caso do OKR, citado durante os parágrafos iniciais. Vale a pena explicá-lo melhor.

A sigla “OKR” é composta dos termos “Objective” e “Key Results”, os quais traduzimos como “objetivos” e “resultados-chave”. O primeiro é autoexplicativo, enquanto o segundo é a maneira que a metodologia encontra para mensurar a caminhada em prol do objetivo, a partir de análises práticas.

Uma boa maneira de deixar a metodologia clara é a partir de um exemplo. Para o objetivo “ser a principal referência no mercado de videogames de tiro”, alguns resultados-chave incluirão “ter uma base de jogadores de 100 mil” ou “alcançar uma nota de 80+ em cinco portais que analisam jogos”.

O diferencial do OKR quando comparado às IA

É possível usar inteligências artificiais para criar listas, mas a metodologia por trás desse tipo de planejamento não vem das máquinas. É nesse espaço que o OKR ganha protagonismo, garantindo que os objetivos sejam ancorados por medidores tangíveis, de acordo com o trabalho cotidiano da empresa.

E isso não vale somente para organizações, mas também à nível pessoal. Um profissional autônomo consegue utilizar a metodologia para traçar objetivos e planejar resultados-chave para alcançá-los. Mesmo conquistas da vida pessoal são beneficiadas por esse tipo de abordagem em um processo.

Existe até mesmo espaço para usar as IA ao lado da metodologia OKR, desde que se conheça os papéis distintos de cada uma dessas ferramentas. Ao final de tudo, torna-se indiscutível a importância do sistema OKR para o sucesso de empreitadas, independentemente do tamanho e da área no mercado.

Como podemos concluir a partir dessa análise dos espaços ocupados pela metodologia OKR e pelas inteligências artificiais, as IA ainda saem perdendo, seja pela sua falta de conexão possibilitada por colaboradores de uma organização ou pela sempre presente necessidade de investir em novas ideias.

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