Brasil é líder em adoção de multicloud

Leonel Oliveira, diretor-geral da Nutanix Brasil

Salvador, 09/05/2022 – A mais recente pesquisa anual do Enterprise Cloud Index (ECI) encomendada pela Nutanix, líder em computação em nuvem privada, híbrida e multicloud, indica que a adoção de nuvens, privadas ou públicas, continua em forte crescimento e o multicloud é o modelo de TI dominante em uso no mundo todo. Ainda, no estudo realizado com 1.700 tomadores de decisão de empresas de 14 países mostrou que o Brasil lidera essa tendência com o maior nível de adoção de multicloud.

O relatório ECI é focado em dados exclusivos para entender sobre o estado das implementações de nuvem corporativa e planos de adoção. De acordo com o estudo, mais da metade dos entrevistados na pesquisa ECI no Brasil (54%) disseram que atualmente usam várias nuvens, privadas ou públicas, como seu modelo de implantação de TI mais comum. Assim, a adoção no Brasil está substancialmente à frente das médias regionais (38%) e globais (36%). No mundo, apenas o Reino Unido chegou perto de igualar o nível de adoção de multicloud do Brasil com 53%; a terceira colocada, a França, 41%.

O estudo revelou ainda que menos empresas respondentes no Brasil continuam operando data centers tradicionais de três camadas (15%) do que a média global (22%). Até 2024, os entrevistados do Brasil também pretendem continuar reduzindo os data centers legados, esperando que caiam de 15% para apenas 4% de adoção.

Na prática, isto significa uma modernização acelerada das empresas brasileiras para modelos de operação mais eficientes, com redução de custos tanto financeiros como energéticos, maior resiliência dos sistemas a incidentes tanto técnicos como de ataques cibernéticos, e ainda maiores possibilidades para habilitar a inovação nas empresas que operam no país.

Veja abaixo mais alguns destaques do estudo realizado:

•  Mais rápido para adotar a nuvem pública – A aceitação da nuvem pública para complementar a infraestrutura privada e abordar novos casos de uso e metas de contenção de custos ajuda a impulsionar a adoção de multicloud. As empresas no Brasil indicaram um uso de nuvem pública mais agressivo do que em outros lugares: apenas 37% relataram não usar nenhum serviço de nuvem pública, em comparação com 47% dos entrevistados globais e das Américas. Além disso, 30% dos entrevistados no Brasil relataram usar três ou mais plataformas de nuvem pública diferentes, em comparação com apenas 13% globalmente e 14% nas Américas.

•  Impulsionadores de multicloud no Brasil – Os entrevistados do Brasil citaram as melhorias esperadas no suporte a clientes (50%) e trabalhadores remotos (48%) como os maiores motivadores por trás de suas mudanças de infraestrutura. Mais de um terço dos entrevistados do Brasil (38%) também citou a economia de custos como fator determinante.

•  Quase todos os entrevistados no Brasil transferiram aplicações para outra infraestrutura no ano passado – Dada a diversidade de seus ambientes de TI, não surpreende que 97% dos entrevistados no Brasil tenham dito que mudaram pelo menos uma aplicação para uma infraestrutura diferente nos últimos 12 meses. A razão dominante, mencionada por mais da metade, foi acelerar o acesso aos dados. Muitos também estavam procurando melhorar sua postura de segurança e conformidade regulatória.

•  Estado das operações entre nuvens – A capacidade de realocar aplicações de maneira rápida e fácil é um requisito fundamental para o sucesso do multicloud. Embora a maioria dos entrevistados do ECI perceba a mobilidade de aplicações como cara e demorada, apenas 60% deles concordam com a afirmação no país frente a 80% globalmente e 78% na região das Américas. Este é um dado encorajador, dado ao alto volume de experiência do Brasil com realocação de aplicações. No entanto, os entrevistados do Brasil indicaram menos otimismo com a interoperabilidade entre nuvens. Apenas 20% concordaram que seus ambientes de nuvem eram totalmente interoperáveis​​hoje, em comparação com 36% dos entrevistados globais e 35% dos das Américas. O uso comparativamente alto do Brasil de várias nuvens públicas que são executadas em plataformas diferentes provavelmente explica a disparidade.

•  Desafios mais difíceis com o gerenciamento de um ambiente de TI multicloud – os principais problemas relatados no Brasil foram os mesmos citados regionalmente e globalmente: as preocupações com a segurança lideram, seguidas pela integração de dados em nuvens diferentes.

•  Perspectivas de gestão e segurança – A maioria dos entrevistados do ECI nomeou multicloud híbrida – duas ou mais nuvens privadas ou públicas com interoperabilidade entre elas – como seu modelo de TI ideal, e moderadamente mais no Brasil (90%) do que globalmente (83%) e nas Américas (86 %).

•  A segurança será sempre uma prioridade – A disponibilidade de ferramentas que permitem que as empresas criem e apliquem de forma centralizada políticas de segurança e conformidade de cima para baixo e entre nuvens que seguem as cargas de trabalho à medida que elas são realocadas acabará equilibrando o jogo para permitir defesas eficazes independentes da infraestrutura.

“As empresas respondentes do ECI no Brasil são líderes na migração multicloud e isso é um resultado muito positivo para o mercado como um todo. Estamos acompanhando a evolução do país nessa trajetória a fim de atender ao desejo das empresas de melhorar o suporte ao cliente bem como ao trabalhador remoto citados como principais motivadores por trás das mudanças de infraestrutura”, diz Leonel Oliveira, diretor-geral da Nutanix Brasil. “Para que as empresas continuem nessa evolução, a flexibilidade é palavra de ordem na Nutanix, que busca sempre a aceleração dos negócios dos clientes, com segurança e resiliência de infraestrutura”.

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