UiPath lista seis principais tendências da automação robótica para 2022

Salvador, 06/12/2021 – A automação nunca foi uma categoria estática: crescimento rápido, inovação constante e adoção mais ampla estão incorporados em seu DNA desde sempre. Mas em 2022, a categoria se moverá mais rápido e mais longe do que nunca. Esta é a perspectiva da UiPath, empresa líder global na automação de processos repetitivos via o RPA (Robotic Process Automation), embasada na experiência e presença da companhia em todas as regiões do planeta, por meio de uma capilaridade que envolve mais de 40 escritórios, um deles no Brasil, na cidade de São Paulo. “Em 2022, devemos ver a automação ainda mais célere, aliada a outras tecnologias, e incorporando diferentes setores e atividades empresariais, da operação à governança”, comenta Edgar Garcia, Vice-Presidente Regional da Uipath para a América Latina.

Conheça abaixo seis principais tendências técnicas e operacionais para a automação robótica que, segundo a UiPath, deverão despontar em 2022 com força e em diferentes mercados, incluindo o Brasil.

Nº1: O RPA como a tecnologia central

Em 2022, devemos ver o RPA assumir um ponto central na jornada da automação, em torno do qual todas as outras atividades e tecnologias de automação das empresas deverão orbitar – esta é uma estratégia que a UiPath chamou de ‘RPA-Plus’. As plataformas ‘RPA-plus’ tendem a se expandir para integrar recursos de tecnologias de automação de processos de negócios adjacentes.

Isso não quer dizer que o RPA já pode fazer tudo o que outras tecnologias de automação fazem, mas é certo que plataformas de RPA avançadas incorporam funcionalidades críticas para a empresa, como governança, ambientes de construção de baixo código ou sem código, e suporte para “democratização” e escalabilidade. Assim, em 2022, veremos as plataformas de RPA lidando com uma gama mais ampla de oportunidades de uso e, consequentemente, expandindo a expressividade dos desenvolvedores, que poderão investir mais na interoperabilidade e em integrações fáceis com outras tecnologias.

Nº 2: Uma nova camada de engajamento

Hoje, grandes empresas têm em média mais de 170 aplicativos diferentes entre os quais as pessoas devem alternar para realizar o trabalho. Uma grande parte do dia do colaborador médio é gasta em trabalho de “cadeira giratória” de baixo valor – um grande dreno tanto para a produtividade da empresa quanto para a motivação profissional.

Muitas organizações já estão tratando desse problema fornecendo assistentes digitais aos profissionais. Mas, em 2022, veremos empresas de ponta tentarem algo novo: adicionar uma “camada de automação” entre os trabalhadores e os sistemas e aplicativos corporativos. Robôs, não pessoas, criarão junções digitais entre sistemas de registro e assumirão tarefas repetitivas, como inserir dados de um sistema em outro ou abrir e fechar programas. Haverá conexões e componentes reutilizáveis, um ambiente de construção e recursos de manutenção e governança.

Nº 3: Tarefas just-in-time criadas por robôs

Atualmente as pessoas quase sempre realizam o trabalho em aplicativos de negócios: abrindo o Jira, mudando para o Workday, concluindo tarefas no Salesforce e assim por diante. Mas em 2022, veremos o surgimento de um novo paradigma de fluxo de trabalho. Em vez de usar muitos aplicativos de negócios separados para realizar o trabalho, os profissionais receberão um fluxo de tarefas just-in-time em seus desktops, criado para eles por robôs. Essa abordagem libera o profissional para se concentrar em funções mais importantes e gratificantes porque o livra de perder tempo abrindo, fechando e navegando nos aplicativos para concluir fluxos de trabalho que abrangem vários sistemas.

Segundo estudo do International Data Corporation (IDC), até 2024 25% do desenvolvimento de novos aplicativos voltados para o colaborador será substituído pela criação de fluxos de atividades, sem código de tarefas, que serão atribuídos em tempo para profissionais emparelhados com assistentes de robôs.

Nº 4: Centros de excelência de automação (CoEs) mais robustos

Sabemos que implementar um Centro de Excelência de Automação (CoEs) é condição essencial para fornecer taxas de sucesso e ROI mais altos para iniciativas de IA (Inteligência Artificial) nas empresas. Isso porque a automação vem provando ser a escolha ideal para lidar com dificuldades na execução de IA: as plataformas de nível empresarial atuais permitem que os modelos sejam rapidamente inseridos em fluxos de trabalho, para que robôs possam acessá-los e aplicá-los em tempo real.

Empresas de ponta já estão usando automação para colocar modelos em produção e trazer IA e aprendizado de máquina (ML) para as linhas de frente de ações, tomada de decisão e análise. E cada vez mais estão pedindo às equipes do Centro de Excelência de Automação para que expandam seu alcance além da automação de processos, cobrindo também a implantação de IA e ML.

Nº 5: Flexibilidade e inovação arquitetônica baseada na nuvem

Quando se trata de escolher uma plataforma de automação, o mercado está cada vez mais exigindo flexibilidade, para se tornar cada vez menos dependente de um determinado modelo de entrega. Isso, por sua vez, estimula empresas de tecnologia de automação a desenvolverem plataformas que possam ser entregas de software como serviço (SaaS), com o mínimo de transtornos e interrupções possível, e que permitam transições de baixo atrito para novos modelos, se assim o cliente desejar.

Para muitas empresas de tecnologia de automação, isso significa adotar arquiteturas nativas da nuvem mais flexíveis. Isto é, tecnologias modernas que garantem as mesmas funcionalidades e recursos, independentemente de como ou onde o cliente deseja executar a plataforma. Em 2022, haverá mais inovação na maneira como as plataformas são projetadas e empacotadas, e essa inovação se concentrará na oferta de benefícios, como minimizar as habilidades e esforços necessários para instalar, gerenciar e atualizar plataformas e a redução do custo total de propriedade (TCO) para cada modo de entrega.

Nº6: O crescimento explode em todo o ecossistema de automação

Não é apenas a tecnologia de automação que está crescendo – são todas as atividades em torno dela também. Quando se trata de medir o tamanho e o crescimento do mercado de automação, as empresas produtoras de tecnologia de automação são apenas a ponta do iceberg. O ecossistema ao redor delas – ou seja, empresas que fornecem o software, hardware, serviços de integração de TI, desenvolvimento de aplicativos personalizados e consultoria – é, na verdade, muito maior, e cresce em um ritmo mais rápido também.

Portanto, não é de se admirar que negócios e serviços de TI, provedores de soluções de software, especialistas em hardware e rede, e serviços de consultoria estejam todos entrando neste mercado com entusiasmo. A rede de parceiros UiPath ilustra isso: atualmente inclui 4.700 empresas de tecnologia parceiras ao redor do mundo, e continua a crescer.

Assim, a perspectiva é que, em 2022, continuemos a ver o desenvolvimento de todo o ecossistema, em plena expansão, espelhando todo o potencial que a automação de processos guarda para os próximos anos.

Últimas notícias