Red Hat e agência nuclear norte-americana constrõem supercomputador mais potente do mundo

Salvador, 06/05/2024 – A Red Hat, líder global no fornecimento de soluções open source, anunciou hoje que o Red Hat Enterprise Linux será a plataforma de sistema operacional para El Capitan, o primeiro supercomputador exascale da National Nuclear Security Administration, entidade norte-americana responsável pela segurança de arsenais nucleares. Projetado para ser o supercomputador mais poderoso do mundo, o El Capitan está localizado no Lawrence Livermore National Laboratory (LLNL). Como catalisador da pilha de software do El Capitan, o Red Hat Enterprise Linux fornece uma conexão crucial para criar supercomputadores que operam na nuvem com componentes de inteligência artificial (IA) e machine learning (ML). Ao mesmo tempo, a plataforma facilmente se integra ao ambiente de tecnologia atual da LLNL, fornecendo uma administração e experiência de usuários simplificados que vão desde sistemas tradicionais até a infraestrutura de última geração do El Capitan.

Para Gunnar Hellekson, vice-presidente e gerente geral do Red Hat Enterprise Linux da Red Hat, a parceria fortalece o ecossistema de supermáquinas e aponta para novos rumos da tecnologia por meio do código aberto. “A colaboração entre a Red Hat e o Lawrence Livermore National Laboratory exemplifica a natureza indispensável de uma plataforma de Linux confiável, consistente e abrangente como o Red Hat Enterprise Linux para algumas das pesquisas mais essenciais do país. Estamos orgulhosos em continuar nosso relacionamento de mais de 20 anos com a LLNL ao estender a plataforma líder em Linux empresarial no mundo para o que vai, em breve, ser o supercomputador exascale mais rápido do mundo”, disse.

Quando estiver totalmente implantado, entre metade e o fim de 2024, o El Capitan deve chegar à capacidade de processamento de mais de dois (dupla precisão) exaflops por segundo e será usado por todos os três Tri-Labs da NNSA (LLNL, Los Alamos National Laboratory e Sandia National Laboratory) para ajudar a solucionar as obstáculos de segurança e confiabilidade do estoque nuclear estadunidense. O supercomputador e o Tuolumne, sistema que o acompanha e será usado para pesquisas não sigilosas, também vão dar suporte às áreas de pesquisa que incluem ciência climática, biologia computacional, descoberta material, físicas de alta densidade, modelagem material muito mais.

A LLNL tem uma longa história de parceria com a Red Hat, tendo usado o RHEL como estrutura de muitos de seus sistemas, 11 deles fazem parte da lista Top 500 dos supercomputadores mais poderosos do mundo. A LLNL também usa o Red Hat Enterprise Linux como sistema operacional padrão para vários supercomputadores menores dentro de redes de colaboração restritas, como Tuolumne e RZAdams, para estabelecer um ambiente operacional padrão pela maioria dos sistemas dos laboratórios.

A harmonia entre RHEL e LLNL é essencial, à medida que as estratégias de computação de alta performance (HPC) devem ser alinhadas com sistemas baseados em nuvem. Isso se aplica especialmente aos ambientes de software, tendo em vista que a sustentabilidade e a acessibilidade hoje são vitais para o funcionamento destes HPCs.

Ao usar a plataforma líder em Linux empresarial como padrão global, a LLNL é capaz de aprimorar a eficiência operacional e a flexibilidade, que são características essenciais para que as equipes que supervisionam a gestão diária e manutenção dos ambientes de supercomputadores. Esta história conjunta entre LLNL e a Red Hat ajuda a atingir uma colaboração ainda maior em torno da evolução da supercomputação, incluindo o desenvolvimento das melhores práticas para conectar ferramentas de agendamento de HPC e orquestradores de nuvem para se alinhar com o contínuo crescimento de tecnologias de nuvem.

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