Startup desenvolve sistema para gestão de equipes em trabalho à distância

Salvador, 24/01/2022 – O desafio de gerenciar equipes em home office durante a pandemia foi o que motivou o surgimento da E-workoff. Com sua própria equipe dividida entre o Brasil e a Nova Zelandia, a startup desenvolveu um sistema capaz de mensurar, de forma simples e não invasiva, o tempo que usuários permanecem ativos em sua estação de trabalho, gerando relatórios analíticos para gestores e para o próprio colaborador.

Baseada na transparência e na privacidade, a ferramenta tem atraído operadoras de call center, escritórios de contabilidade e software houses que precisam aperfeiçoar a gestão de equipes remotas e até mesmo equipes in company.

“Ligar o computador passou a ser a ‘porta virtual’ de muitas empresas, mas máquina ligada não é sinônimo de profissional trabalhando. Quando muitas empresas adotaram o home office como reflexo da pandemia, percebemos a dificuldade dos gestores em medir a dedicação dos colaboradores e reunimos profissionais com experiências diversas em gestão e desenvolvimento de software para criar uma solução”, explica Guilherme Vaz Torres, gestor administrativo da E-workoff.

A ferramenta, que opera no sistema SaaS (Software as a Service), tem implantação simples, baixo custo e mensura o tempo que cada colaborador se dedica às tarefas corporativas. O sistema não utiliza câmera, não grava conteúdos inseridos nas máquinas e não disponibiliza o histórico de navegação do browser.

Os dados são hospedados em nuvem, garantindo privacidade ao usuário e cumprimento à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). “O interesse não é monitorar o que o funcionário faz e sim se ele está produzindo. O que não é trabalho não é mensurado”, descreve Rafael Sarreta Lucindo, gestor de tecnologia e programação da startup

As métricas são compartilhadas somente com o gestor e com o próprio trabalhador, que assina um termo de consentimento.

“A E-workoff vem para auxiliar empresas e colaboradores na organização e gestão do tempo, adequando as atividades que precisam ser executadas durante a carga horária de trabalho. Isso reduz o risco de passivos para as empresas ao mesmo tempo que elimina jornadas excessivas, que podem levar os profissionais ao burnout”, comenta Fernando Kawasaki, gestor comercial da E-workoff.

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