Pela primeira vez, startups do Nordeste integram o Learning Village

Salvador, 05/08/2022 – O Learning Village — primeiro hub de inovação e tecnologia da América Latina com foco em educação e desenvolvimento de pessoas, idealizado pela HSM e SingularityU Brazil — realizou nesta quarta-feira, 3 de agosto, o pitch day de apresentação das novas startups que farão parte do ecossistema.

Das quatro novas companhias, três estão fora do eixo de São Paulo, Minas Gerais e região Sul — maioria em número no Learning Village, atualmente. “Estamos olhando sempre para novidades: tanto para startups e seus impactos nas empresas, com soluções inovadores, como também para tudo que tende a ser disruptivo e exponencial. E ver que destas quatro novas, três estão fora de São Paulo, nos traz a certeza desta capilaridade para o sistema que queremos construir, fortalecendo o nosso hub em todo o País”, avalia Álvaro Machado, COO do Learning Village e SingularityU Brazil.

Tecnologias nacionais potencializam soluções exponenciais

A Loomi, por exemplo, é uma aceleradora digital de Recife (PE), liderada pelo CEO Gabriel Albuquerque. Nela, são oferecidas soluções competitivas para empresas que querem inovar, cocriando produtos que escalam o negócio, de maneira exponencial e sustentável por meio de design, tech e business. Com apenas dois anos de operação, a startup já impactou mais de 40 negócios em três continentes, na América do Norte, América do Sul e Europa. Entre os cases com aplicativos, são destaque o Simulador de Cores Suvinil; Zro Bank; Shared Value; SmartSindico; You Are In e Bonita. “Já temos parceria com a Beneficência Portuguesa e outras startups, agregando valor ao Learning Village, com foco em tecnologia. O objetivo, a partir de agora, é, também, dentro das grandes empresas, fomentar a tecnologia na operação do dia a dia, realizando gestão assertiva para companhias, com agilidade”, afirma Albuquerque.

Gustavo Peter, CEO do UP Business Game, apresenta para o mercado a tecnologia disruptiva que une um jogo virtual ao universo dos negócios, por meio de uma plataforma de educação que promove a gestão de empresas digitais em um ambiente com desafios do mundo real, para que os alunos possam administrar suas companhias com adversidades comuns ao dia a dia. “Por meio do game, nós identificamos o perfil de cada empreendedor, problemas e dores do mercado, marketing, produção, finanças e logística”, comenta Peter. A solução da startup de Fortaleza (CE), pode ser utilizada, também, em convenções e treinamentos para recrutamento, seleção e identificação de talentos. “Nosso objetivo no Learning Village é a conexão com outras empresas, pois queremos nos aproximar de São Paulo e outras grandes companhias”, completa o CEO.

Também vindas de Fortaleza, as empreendedoras da HerMoney, Andrezza Rodrigues, CEO da companhia, e Beatriz Furtado, COO, trazem a expertise financeira voltada às empreendedoras mulheres do País. Utilizando o WhatsApp com integrações com API e Openbanking, o aplicativo desenvolvido tem como meta a educação financeira para companhias emergentes, possuindo uma comunidade própria. Deste modo, é possível gerir dados automáticos e seguros, com venda de produtos e soluções financeiras adequadas à realidade de cada mulher. A companhia é a primeira startup nacional a oferecer uma plataforma de gestão financeira para PMEs fundada por mulheres e a mais nova — e a única liderada por empreendedoras — a conquistar o prêmio Startup Revelação no Startup Awards 2k21, considerada a premiação mais importante do ecossistema de inovação do País. “Como uma fintech que somos, nosso objetivo no Learning Village vai além da conexão, mas, também, a busca de apoio da comunidade para escalar o nosso negócio em termos de estrutura e abrangência geográfica”, explica Andrezza Rodrigues.

Ainda emergente no mercado nacional, mas com soluções patenteadas e desenvolvidas na NASA e em uso mundial, a startup paulistana, CyberAsept, visa oferecer para o mercado soluções de antissepsia com tecnologia altamente inovadora, contribuindo para a saúde e qualidade de vida, por meio de fontes de emissão eletromagnética de ampla dimensão, que abrangem parte do espectro visível e do espectro ultravioleta A, B e C, potencializando o poder de desinfecção em relação a múltiplos agentes patogênicos. Daniela Queiroz, CEO da companhia no Brasil, comenta que os produtos podem ser fixos, portáteis ou móveis, de utilização automatizada, facilitando a qualificação de qualquer profissional para operar o sistema. “Dentro do ecossistema do Learning Village, queremos conquistar parcerias com a Beneficência Portuguesa, Boston, mas não só isso: queremos otimizar nossas soluções em todas as frentes, dentro do ecossistema da Ânima e empresas do hub, para buscar ideias conjuntas, inclusive para agronegócio”, completa Daniela.

Sobre o Learning Village

É o primeiro hub de inovação focado em educação da América Latina, fundado pela SingularityU Brazil e HSM, localizado na Vila Madalena. Conta com sete pavimentos distribuídos em 3.000m² que, além de desenvolver um ecossistema entre startups, grandes empresas e laboratórios de inovação, oferece um ambiente de networking, troca e aprendizado. Os residentes têm acesso a posições de trabalho, salas de reuniões e espaço para eventos. O Learning Village possui ainda estúdios de gravação, centrais de podcast e Espaço Maker com as principais e mais disruptivas tecnologias que estão impactando o mundo como, por exemplo, impressora 3D. Além de permitir aprender na prática os conceitos e tecnologia e testar, em tempo real, as soluções antes de irem ao mercado, e diversas áreas colaborativas. O Learning Village já conta com vários parceiros como Founding Partners: Ânima Educação, Ambev, BP — A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Deloitte, Hospital Sírio-Libanês, Unimed e Vibra e, como partners, Athié Wohnrath, Boston Scientific do Brasil, BR Angels, CI&T, Egon Zehnder, IPT — Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Kallas e Think. O hub abriga também escolas de mindfulness e de programação e várias edtechs e hrtechs.

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