Blue anuncia parceria com a ABES e amplia portifólio de parceiros

Salvador, 22/07/2021 – A Edtech Blue, que atua como uma escola de Tecnologia da Informação, com foco em programação, com a missão de impulsionar a carreira de programadores que possuem vontade e aptidão, mas ainda não tiveram oportunidade de ingressar na área, estabeleceu uma parceria com a ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software, que defende o propósito de contribuir para a construção de um Brasil mais digital e menos desigual.

Desse modo, a Edtech que ultrapassou recentemente a marca de mais de 200 alunos em seu curso de programação de TI, dividido atualmente em três turmas, ganha um importante aliado para alcançar mais rapidamente sua meta de formar 12 mil alunos até 2026. Com essa parceria, as empresas que são associadas podem contar com valores especiais na contratação dos cursos de capacitação oferecidos.

A Blue oferece um serviço voltado, principalmente, à formação de jovens carentes, através de um modelo de financiamento no qual o aluno só começa a pagar o equivalente a 15% do seu salário quando ingressar no mercado e estiver ganhando a partir de R$ 3,5 mil mensais. O curso também tem atraído um público diversificado, que inclui desde quem nunca teve experiência com programação, à pessoas acima dos 30 anos, e que estão passando por uma transição na carreira.

Daniela Lopes, CEO da Blue, salienta a importância da parceria. “A Associação será uma forte aliada para atingirmos nosso objetivo final que é inserir nossos alunos no mercado de trabalho”. Segundo ela, o sucesso no número de alunos se deve ao aquecimento do mercado de tecnologia que diariamente aumenta sua demanda por profissionais especializados. “O setor de TI é, sem dúvida, um dos que mais cresce hoje no Brasil e no mundo. Mas, apesar da alta capacidade de gerar empregos, faltam profissionais especializados para preencher essas vagas. E esse é justamente o nosso propósito, capacitar nossos alunos e ajudá-los a desenvolver habilidades técnicas e interpessoais, para que estejam aptos a assumir funções com excelência”.

Atualmente, a ABES representa aproximadamente 2 mil empresas, que totalizam cerca de 85% do faturamento do segmento de software e serviços no Brasil. “Enfrentamos hoje uma falta de mão de obra qualificada no setor de tecnologia que tende a aumentar se não tomarmos como prioridade a formação de jovens para atuar nesse setor. Temos um mercado em ascensão e muito trabalho a ser feito, mas poucas pessoas capacitadas para fazê-lo. Essa parceria com a Blue EdTech está totalmente alinhada com o que mais buscamos atualmente: um ambiente propício à inovação no setor de saúde, no qual a tecnologia desempenha um papel fundamental para descobertas de novas formas de melhorar a qualidade de vida no Brasil”, afirma Rodolfo Fücher, presidente da ABES.

Para potencializar ainda mais esse propósito, recentemente, a startup, que espera faturar R$ 50 milhões até 2025, tornando-se líder nesse setor com foco na população de baixa renda, anunciou o lançamento do #BlueNaPrática, um projeto que tem como objetivo mostrar na prática, por meio de vídeo aulas de curta duração, como aprender sobre programação pode ser descomplicado e divertido.

Com uma metodologia ágil, professores e equipe educacional de alta performance, a Blue oferece suporte técnico e comportamental; além de mentorias e orientação de carreira. Ao final do curso, os alunos estarão capacitados para: atuar com as ferramentas, as técnicas, e as linguagens modernas mais utilizadas em TI; desenvolver sistemas, aplicativos, softwares e sites; proteger dados e atuar em Segurança da Informação, outra área bastante aquecida no momento, devido aos constantes ataques cibernéticos.

Cenário:

De acordo com os dados do “Monitor de Empregos e Salários”, produzido pela Brasscom, no primeiro trimestre de 2021, foram gerados 52 mil novos postos de trabalho em Tecnologia da Informação e Comunicação, contra 17 mil no mesmo período de 2020. Entre janeiro e março foram anunciadas 52.743 novas vagas em TIC, número que se aproxima das 59.193 do acumulado no ano passado.

Apesar do bom momento, a entidade destaca que, mesmo o saldo superior a 50 mil vagas em 2020 não foi suficiente para dar conta de toda a demanda do mercado. O relatório setorial do ano passado estima que, para suprir a necessidade do setor, seria necessária a contratação média de 70 mil profissionais por ano entre 2019 e 2024.

Ainda de acordo com a mesma pesquisa, a demanda reprimida é resultado da falta de talentos qualificados, mesmo com as altas remunerações na área. Ainda assim, o estudo mostra que o setor empregou três vezes mais profissionais no primeiro trimestre deste ano do que no mesmo período do ano passado, quando foram criadas 17.067 novas vagas.

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