Aarin vence etapa brasileira e representará o País na Copa do Mundo de Empreendedorismo na Arábia Saudita

Salvador, 09/08/2021 – Tem zagueiro, centroavante, goleiro, treinador, meio-campo. O atacante é a tecnologia. Considerada uma das maiores competições de startups do mundo, a Copa do Mundo de Empreendedorismo (Entrepreneurship World Cup), acaba de selecionar a baiana tech-fin Aarin, o primeiro Hub Techfin especializado em Pix e Open Banking, para representar o Brasil na grande final que acontece na Arábia Saudita, em novembro deste ano.

Realizada pela Global Entrepreneurship Network (GEN) e organizado pela Rede+, a edição deste ano aconteceu em solo brasileiro, e o evento contou com 175 mil participantes, de 200 países. O objetivo é identificar e apoiar pessoas e negócios em diversas áreas de atuação e em estágio de desenvolvimento, e que tem o Sebrae como um dos apoiadores oficiais, liderando a fase nacional da competição.

Entre as 100 startups  brasileiras inscritas nesta edição, a Aarin foi a única tech-fin eleita e está entre as 5 empresas mais inovadoras para representar o Brasil no torneio. Os jurados responsáveis por essa decisão fora: A empreendedora serial Cris Arcangeli, Paulo Renato, gerente de inovação do Sebrae Nacional e ​Cassio Spina, fundador da Anjos do Brasil.

A Aarin concorreu com soluções de diferentes segmentos como: agronegócio, educação, soluções de software, mobilidade, infraestrutura, biotecnologia, produtos de consumo e energia, entre outras startups tech. Além da premiação o dinheiro, o reconhecimento é em forma também de capacitação, treinamentos, além de um networking com o mundo e ecossistema de inovação. Tudo isso dentro de um Bootcamp internacional.

Por que a Aarin existe afinal?

Fundada no começo de 2021, nasceu para resolver, dentre outras dores, uma dor latente e persistente do varejo físico: a falta de fluidez na aprovação de transações financeiras em tempo real e com segurança nos pequenos e médios negócios. A empresa, idealizada e fundada por Ticiana Amorim, Lucio Cordeiro e Victor Tavares, oferece soluções para pagamento exclusivo, via Pix, para estabelecimentos comerciais, lojas e restaurantes e outros estabelecimentos. Em cinco meses de operação, a Aarin já atende mais de 160 empresas, já transacionou R$ 11 milhões, 400% em quantidade de pix. O crescimento tem sido na ordem de 30% ao mês.

“A necessidade de alocar recursos em tecnologias financeiras que, não necessariamente são o core business das empresas, além de tempo, dinheiro e preparação de time, não é um anseio que acompanha apenas os negócios daqui, mas uma tendência global. As empresas querem oferecer serviços financeiros, sem necessariamente recorrer a um banco para isso, ela quer contar com uma estrutura própria, robusta e que permita transacionar diretamente com os próprios clientes. Por outro lado, a digitalização “forçada” imposta ao mundo por conta da pandemia, mudou a forma como as pessoas consomem, ou seja, menos hardware e mais software”, explica Ticiana Amorim, founder e CEO da Aarin.

Ela contextualiza que as pessoas querem mais facilidade no dia a dia e procuram oferta de serviços financeiros menos burocratizadas. Além do mais, já perceberam que o banco não é único modelo e lugar para se fazer negócio e buscar serviços. “Ao invés de nos associarmos à uma instituição financeira, incorporarmos esses serviços na rotina das pessoas, ao passo que empoderamos esses negócios, permitindo maior autonomia e tecnologia embarcada para que as empresas possam trabalhar. Estamos falando da nova era e conceito de Invisible Banking que veio pra ficar”, finaliza a empreendedora.

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