Salesforce anuncia nova meta global de diversidade

Salvador, 13/09/2022 – A Salesforce, líder mundial em soluções de gestão de relacionamento com clientes (CRM), anunciou a meta global de que 40% da equipe se identifique como mulheres ou pessoas não-binárias até o fim do ano fiscal de 2026. Esse compromisso se baseia nas metas de representação ESG e é complementar às metas de representação de grupos minorizados anteriormente existentes. Para concretizá-lo, a empresa — que tem hoje aproximadamente 77 mil colaboradores — destinará recursos e implementará programas especialmente dedicados a mulheres e membros da comunidade não binária.

“A busca pela igualdade sempre esteve entre os valores centrais da Salesforce e a cada ano intensificamos nossos esforços nesse sentido, compartilhando publicamente nossas metas globais de representatividade desde 2019. Queremos nos tornar a empresa mais inclusiva e diversa, criando um mundo com mais equidade e um ambiente de trabalho que se assemelhe o máximo possível à sociedade que servimos. Para isso, temos adotado uma série de ações para garantir que todas as pessoas que atuam conosco se sintam apoiadas, incluídas e valorizadas”, comenta Luana Gimenez, Analista Sênior de Igualdade em Recrutamento para América Latina na Salesforce.

Na Salesforce, a preocupação com inclusão está em todas as fases da jornada da pessoa colaboradora — o que engloba as etapas de atração, recrutamento, desenvolvimento e promoção. Até o momento, já foram adotadas as seguintes iniciativas:

•  Igualdade salarial: cerca de US$ 5,6 milhões foram investidos até agora em 2022 para resolver quaisquer diferenças salariais. Desde 2015, a soma é de US$ 22 milhões.

•  Recrutamento inclusivo: a Salesforce adota a Certificação de Contratação, um treinamento sobre práticas de contratação inclusivas para gerentes e times de recrutamento. O objetivo é reduzir o viés inconsciente no processo de contratação e aumentar o acesso a talentos sub-representados. Até o momento, mais de 40 mil pessoas em todo o mundo participaram desse programa de certificação de contratação.

•  Benefícios de inclusão de gênero: é fornecido apoio financeiro e emocional para quem está em sua jornada para o seu “eu autêntico”. Isso inclui reembolso, renovação de vestuário e licença médica para afirmação de gênero, bem como serviços de aconselhamento.

•  Licença parental: são oferecidos seis meses de licença parental (por nascimento ou adoção) remunerada a todas as pessoas colaboradoras, independentemente do gênero.

•  Trabalho flexível: acordos flexíveis entre lideranças e times tornam possível trabalhar como, quando e onde for melhor para si, para clientes e também suas equipes.

•  Grupos de igualdade: os Grupos de Igualdade foram formados na Salesforce para fornecer uma rede de apoio a membros de comunidades sub-representadas, ajudar a criar alianças e conexões na empresa e promoverem desenvolvimento profissional e pessoal. As lideranças globais desses grupos são voluntárias e recebem reconhecimento e compensação.

•  Famílias da Salesforce: há um grupo para famílias e responsáveis pelo cuidado compartilharem suas experiências, buscarem conselhos e apoio entre membros.

Dentro da organização, globalmente houve uma evolução na presença das mulheres segundo os relatórios de igualdade referentes aos anos fiscais de 2018 a 2021. Eles destacam uma progressão da presença feminina de 31,6% em 2018 para 35,7% em 2021, e, na liderança, um crescimento de 22,3% para 28,5% no mesmo período.

Brasil e o gap da igualdade de gênero

Em levantamento feito pelo Fórum Econômico Mundial em 2021, o Brasil está em 93º lugar entre 156 nações em ranking global de igualdade entre gêneros, uma perda de 26 posições em relação ao de 2006. O país também ocupa o sexto lugar na América Latina com a maior diferença salarial entre homens e mulheres, segundo o estudo Perspectiva Global da Mulher 2020, realizado pela EAE Business School na Espanha. Os homens brasileiros ganham, em média, 20,1% a mais do que as mulheres.

“Acreditamos que as empresas podem e devem ser plataformas poderosas para a mudança social e que é nossa responsabilidade promover a igualdade através da equidade. O avanço que nós desejamos na sociedade, no entanto, só é possível se houver intencionalidade e, estruturalmente, ainda existem muitos obstáculos para grupos minorizados e sub-representados. Parte desse trabalho envolve a reavaliação de processos seletivos para se discutir e garantir mais acesso às oportunidades dentro das empresas a todas as pessoas. Então estamos sempre reimaginando como, quando e onde contratamos — e como inserir a igualdade no centro de nossos processos”, finaliza Luana.

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