Armazenamento: quatro problemas e quatro soluções

Salvador, 23/12/2020 – O setor de logística investe cada vez mais na entrega dos produtos, mas precisamos voltar a atenção ao armazenamento. É possível imaginar um panorama de um balcão com mais de 10 mil produtos, nessa baixa perspectiva, onde está o que foi vendido e precisa sair para entrega?

São inúmeros os processos que devem ser avaliados, como o rastreamento de carga que vai em determinado implemento, o gerenciamento do acessório que cada motorista carrega, bem como o horário que pegou, ou mesmo, o caminho que irá percorrer.

Rastrear e fazer a administração das cargas armazenadas, ou mesmo dos implementos, fica muito mais fácil com a Internet das Coisas (IoT). Especialista em tecnologias voltadas à área de logística e CEO da multinacional líder em soluções para gestão de cargas e frotas – Pointer by PowerFleet Brasil, Daniel Schnaider fala sobre como é possível utilizar a tecnologia a favor da organização e otimização do sucesso empresarial.

“A qualidade de um armazenamento é fundamental. Com a tecnologia certa você pode identificar de onde veio o problema. Em casos de cargas danificadas, provar que os danos não ocorreram no armazém e sim durante o transporte, por exemplo. É ter a segurança e tranquilidade de que seu produto terá sempre o selo de qualidade garantido”. Ressalta, Schnaider.

Quando falamos em armazenamento comumente vemos os seguintes problemas, no entanto Schnaider traz as soluções:

– Segurança: a carga foi aberta? A IoT pode assegurar ao gestor de armazenagem, quando foi, onde foi e até quem foi. Com sensores e câmeras inteligentes acoplados nas caixas e contêineres é possível ter em mãos todo o histórico daquele produto.

– Inventário: contagem de carga, o famoso “balanço” pode ser evitado manualmente com a tecnologia. É possível saber com precisão tudo que tem dentro do local de armazenamento. Além disso, a descrição do produto também é importante, afinal é necessário saber o que tem dentro do hangar.

– Manipulação: existem muitos tipos de produtos: aqueles que precisam estar em uma determinada temperatura, os que não podem ter movimentação brusca, ou mesmo os com data de validade. Mas em um galpão de 2 mil metros quadrados, por exemplo, fica muito difícil manipular isso manualmente. Para isso, a IoT pode indicar quando a temperatura de cada caixa não está adequada, apontar se ela sofreu algum tipo de impacto comprometendo sua qualidade, e também, apontar há quanto tempo aquele material está estocado e, claro, onde está organizado.

– Movimentação: para ter certeza para onde foi cada carga é possível rastreá-la do momento em que sai do hangar até o seu destino. Isso é extremamente importante para que tenha controle do estoque. Além disso, qual produto que foi levado até lá, assim não compromete uma viagem inteira.

Daniel Schnaider é CEO da Pointer by Powerfleet Brasil, líder mundial em soluções de IoT para redução de custo, prevenção de acidentes e roubos em frotas. Integrou a Unidade Global de Tecnologia da IBM e a 8200 unidade de Inteligência Israelense. É jornalista, autor e economista pela universidade Haptuha de Israel e pioneiro do comércio eletrônico e pagamento digital

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