Empresas são cada vez mais alvos de criminosos da internet, apontam estudos. Saiba como se proteger

Vazamentos e sequestro de dados afetam desde pequenos negócios até gigantes bilionárias. Especialista em segurança da informação destaca boas práticas para evitar o problema

Salvador, 01/08/2021 – No início de junho, um megavazamento de dados expôs mais de 8,4 bilhões de senhas de acesso em um fórum de hackers. Só no Brasil, já foram mais de 3 bilhões de ataques cibernéticos somente nos três primeiros meses de 2021. Dados da empresa de cibersegurança Fortinet afirmam que o país lidera o ranking da América Latina, que contabilizou um total de 7 bilhões de tentativas durante o período.

Em 2020, o Brasil sofreu mais de 3,8 milhões de ataques de ransomware – sequestro de dados. Os números divulgados no Relatório de Ameaças Cibernéticas, produzido pela empresa SonicWall, revela ainda que os ataques à empresas cresceram 90% entre janeiro e abril de 2021, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Uma explicação parcial para o aumento destes números é a imposição do trabalho remoto a muitas empresas, devido à pandemia do novo Coronavírus. Muitos colaboradores começaram a acessar remotamente documentos e dados profissionais, abrindo assim as portas das redes domésticas para os ataques de criminosos. “Além do mais, crimes virtuais sempre foram atrativos, devido à dificuldade de rastreamento e punição pelas autoridades e a possibilidade de ação em qualquer parte do planeta”, explica Jean Jader Martins, diretor da Global Gate DC, empresa do Grupo Bludata, especializada em soluções de gestão e armazenamento de dados.

Mas como proteger a empresa de prejuízos causados por estes malfeitores? “É um erro de empresários das empresas de pequeno porte acharem que nunca serão alvo de ataques para o sequestro de dados. Os criminosos são oportunistas esperando a primeira chance aparecer”, afirma Martins.

Ainda conforme o executivo, toda empresa, por menor que seja, deve investir em soluções para a prevenção de ataques, seguindo também a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). “Uma das soluções indicadas e oferecidas pela Global Gate DC, é a tecnologia Endpoint, contra vazamento e violação de dados. O serviço reconhece possíveis ameaças à estrutura de tecnologia das empresas, e garante a conectividade dos endpoints sem deixar de lado a proteção dos dados. Backups e armazenamento de informações na nuvem também são imprescindíveis, caso haja violação ou perda de dados, garantindo a rápida recuperação destas informações, evitando o desperdício de tempo e dinheiro com pagamento de resgates e também a paralisação das atividades por parte da empresa atacada”, destaca.

As transformações digitais que temos vivido nos últimos anos tem servido para nos conectar à milhares de informações que nunca achamos que seria possível termos acesso. “Por outro lado, tem capacitado pessoas, grupos, empresas mal intencionadas a se profissionalizar cada vez mais nas artimanhas de ataques cibernéticos. Infelizmente, todo cuidado é pouco”, finaliza o diretor.

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