A criptografia pós-quântica e a centralização dos certificados digitais são os principais desafios para proteger a identidade digital das empresas

Salvador, 04/06/2024 – A Redtrust, empresa especializada na centralização de certificados digitais, realizou, em 30 de maio. seu primeiro Identity Fest, um evento criado para abordar os desafios da proteção da identidade digital nas empresas e analisar as principais tendências de cibersegurança com a participação de especialistas em cibersegurança.

Carlos Seisdedos, Responsável por Ciberinteligência na ISecAuditors, analisou como a inteligência artificial está sendo usada por cibercriminosos para comprometer a identidade digital das empresas; Eduardo Tejada, Responsável por Certificados Digitais e Mailroom digital no Grupo ASISA; José Ramón Monleón, CISO na Orange Espanha; Juan Antonio Aparicio, Chefe de Sistemas na Prefeitura de Alcobendas, compartilharam suas experiências na implementação de soluções de gestão de identidade digital; e Rafael Medina, Diretor de CERES – FNMT, encerrou o evento com uma perspectiva sobre a evolução do certificado digital.

Desafios sobre a identidade digital

Para a Redtrust, conscientizar as organizações sobre a importância da identidade digital é o principal desafio, bem como ter a compreensão clara de sua relevância é fundamental para a tomada de decisões. Não é suficiente apenas ter o conhecimento. É crucial ter as ferramentas necessárias e saber como aplicá-las corretamente.

“Outro desafio importante é proteger o perímetro da identidade digital. As empresas devem garantir que o acesso à identidade digital esteja bem protegido e estabelecer barreiras e condições de segurança ao redor dela”, afirma Daniel Rodríguez (foto), diretor geral da Redtrust.

“O que tentamos fazer é oferecer todas as possibilidades que acreditamos serem as melhores em termos de tecnologia para proteger essa identidade. Nesse sentido, nossa abordagem para resolver esse problema é a centralização desses certificados digitais, que acreditamos ser a pedra angular da identidade digital”, completa.

Proteção para as empresas

A centralização é apresentada como a pedra angular para a proteção da identidade digital nas empresas. Utilizar ferramentas como a Redtrust simplifica significativamente a gestão dos certificados digitais, oferecendo uma solução segura e transparente. Os certificados são hospedados em um servidor seguro, garantindo a proteção da identidade digital. As empresas devem considerar a identidade digital como o primeiro perímetro de segurança, garantindo que apenas pessoas autorizadas tenham acesso. Proteger a identidade digital é crucial, já que os ataques geralmente começam comprometendo essa identidade. “Não se trata apenas de proteger a identidade inicial, mas também de ter ferramentas ao redor dela que garantam uma proteção abrangente. Recomendamos que as empresas comecem com uma implementação gradual e escalável para garantir uma proteção eficaz desde o início”, observa Daniel.

Evolução do certificado digital

O certificado digital tornou-se um elemento primordial para acessar as administrações públicas. Embora seu uso já esteja bem estabelecido, o que evoluiu são os casos de uso e a gestão adequada do certificado digital. “Com uma gestão centralizada do certificado digital, novas possibilidades e serviços foram abertos, promovendo seu uso, beneficiando tanto empresas quanto cidadãos”, pontua.

Internacionalização da empresa

A Redtrust apostou no mercado brasileiro devido ao aumento do uso de certificados digitais no país, onde um aumento contínuo no número de empresas que utilizam esse método de autenticação é previsto. Dos 12 milhões de certificados digitais ativos no país, 3,96 milhões foram emitidos em 2023. “Na Redtrust, há mais de uma década ajudamos as empresas a gerenciar e controlar a identidade digital como garantia de futuro. Devido ao crescente uso do certificado digital no país, sem dúvida, nos oferece uma grande oportunidade para operar aqui”, explica o diretor da empresa.

Futuro da identidade digital

O futuro da identidade digital se concretiza com um fortalecimento da regulamentação para os provedores de serviços e um aumento no uso dessas tecnologias por parte das administrações públicas. “Estamos nos aproximando de um uso quase total do certificado digital, com uma maior compreensão e aceitação por parte dos usuários”, comenta Daniel.

A criptografia quântica é outra das tecnologias que poderia tornar obsoleta a criptografia atual. A Keyfactor, empresa-mãe da Redtrust, está investindo no desenvolvimento de algoritmos pós-quânticos para antecipar essas futuras ameaças tecnológicas. “Estamos tentando aplicar algoritmos pós-quânticos, que se espera que sejam seguros contra um ataque criptoanalítico por parte de um computador quântico. Quanto mais cedo começarmos a aplicá-los, mais cedo estaremos protegidos contra a criptografia quântica”, conclui.

Sobre a Redtrust

A Redtrust é a solução escolhida pelas empresas para gerenciar e controlar sua identidade digital. A custódia de seus certificados digitais em nosso gestor especializado garante sua segurança, tanto ao autenticar-se para realizar trâmites online com outras entidades e organismos públicos quanto para assinar digitalmente documentos e comunicações. Mais de 900 empresas, nos setores financeiro, energético e construção, confiam na Redtrust para uma gestão centralizada de seus certificados digitais, com os mecanismos necessários de controle sobre seus usos e ciclo de vida. A proteção dos certificados é assegurada ao serem armazenados em um servidor cifrado, único e independente. Desde 2019, a Redtrust faz parte da Keyfactor, multinacional líder em soluções de criptoagilidade e PKI na nuvem. Em 2021, a PrimeKey, criadora do EJBCA, o principal software de Autoridade de Certificação, integrou-se ao grupo.

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