Sistema descentralizado atrai grandes empresas para o mercado de criptomoedas e blockchain

Salvador, 15/02/2021 – Nos últimos dias, o Bitcoin tem quebrado seus próprios recordes de valorização após grandes movimentações de institucionais. O primeiro ponto foi quando a Tesla anunciou a compra de mais de US$ 1,5 bilhão em Bitcoins. Depois disso, a Mastercard também anunciou que dará suporte aos seus clientes para transações em criptomoedas neste ano.

Para o especialista Roberto Cardassi, CEO da BlueBenx – fintech especializada no mercado de criptomoedas, security tokens e iniciativas na blockchain, este movimento da Mastercard não é de hoje e faz parte da estratégia por busca de inovação com o lastreamento de operações.

“O movimento da MasterCard, de novamente anunciar investimentos nos projetos relacionados a blockchain, já vem acontecendo nos últimos três anos. Ela vem tentando buscar a inovação a partir dos meios de pagamento e principalmente do lastreamento de operações que envolvam troca de posição e ela tem alguns projetos muito interessantes neste sentido. O que é um diferencial nesta decisão é que a rede está fazendo isso no momento em que a SEC (Comissão de Valores Mobiliário dos EUA) passou a considerar os cripto ativos nas discussões relacionadas à própria a postura dela diante no mercado”, explica Cardassi.

O CEO ainda explica que o sistema de lastro de operação por meio de contratos inteligentes tende a atrair muito a entrada de investidores institucionais.

“Ainda discute-se muito a questão do lastro porém o sistema DEFI (Decentralized Finances, ou finanças descentralizadas) que é um diferencial no mercado de cripto ativos, vem com essa ideia de lastrear as operações a partir de contratos inteligentes (Smart Contracts) e sobretudo de valores monetários que são colocados lado a lado, isso deu muita abertura para a entrada de institucionais no mercado de cripto ativos e blockchain”, acrescenta o especialista.

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