Mulheres ocupam mais de 37,5% dos cargos C-level em empresa de tecnologia

Salvador, 08/03/2023 – No Dia das Mulheres, a Arquivei, plataforma responsável por gerenciar documentos fiscais de mais de 100 mil empresas, celebra que 37,5% do seu time C-level é composto por mulheres. Um percentual bem mais elevado que a média de mercado, ainda mais por ser uma startup que atua na área fiscal e financeira, em que a presença masculina historicamente tende a ser maior. A conquista desse patamar se deu de maneira completamente orgânica e reflete o quadro de funcionários da empresa, em que 44% são mulheres, sendo 45,5 % ocupam posições de liderança como coordenação, gerência e diretoria.

Com 370 pessoas colaboradoras, a empresa tem, entre os seus principais valores, a liberdade e o respeito para falar e ouvir. “Valorizamos pessoas que buscam fazer a diferença e sabemos que isso independe de sua crença, gênero, orientação sexual, cor de pele, ou classe social. Essa premissa é intrínseca à nossa cultura e isso faz com que todos vislumbrem as mesmas oportunidades de carreira”, comenta Renata Baccarat, Chief Human Resources Officer (CHRO) da Arquivei.

A empresa é liderada pela engenheira de produção Isis Abbud (foto), que é co-founder da empresa e assumiu como co-CEO no ano passado. A executiva, ciente dos desafios para as mulheres na área de tecnologia, idealizou pessoalmente o VOA, um programa de capacitação de jovens mulheres em tecnologia, comunicação e liderança. O programa teve a 1ª edição em 2022 e capacitou meninas entre 14 e 17 anos, que cursam o Ensino Médio em escolas públicas de São Carlos/SP. Ao todo, mais de 147 mulheres estiveram envolvidas na iniciativa, que tem como símbolo um dente-de-leão, pois Isis acredita que tudo começa assim: basta um simples sopro para que as pequenas plumas voem até outros campos para crescer ali novamente.

Mulheres em tecnologia

Letícia Rostirola, Tech Manager da Arquivei, conta que a tecnologia sempre a fascinou. “Nos primeiros contatos com computadores e filmes que mostravam recursos como a inteligência artificial, já me interessei pela área e vi nisso uma possibilidade de carreira. Nessas buscas descobri que a primeira pessoa programadora do mundo era uma mulher, Ada Lovelace. Mesmo hoje a área sendo majoritariamente masculina, como exemplo, na minha turma de Ciências da Computação, de 100 alunos, só 9 eram mulheres, não enfrentei dificuldades em atuar em tecnologia. Hoje há muitas iniciativas focadas em dar acolhimento para mulheres que querem entrar para a área, mas têm algum tipo de receio. Já participei de algumas como PyLadies, SheHacks e projeto Voa. Quando assumi meu primeiro cargo de liderança, o meu time era só de homens e não tive problemas. As mulheres precisam acreditar que existem empresas em que gênero não é um problema na hora da decisão por cargos de liderança”, diz Letícia.

Allana Cintra Araújo Barros, formada em Sistemas da Informação, entrou em 2016 na Arquivei como analista de qualidade e hoje é Head de Product & Tecnology Operations. Movida pela paixão por desafios, ela comenta que, para que as mulheres abram cada vez mais caminhos rumo à liderança, devem aprender a lidar com pessoas de perfis, maturidades e níveis de maturidade profissional diferentes. “A liderança é, mais do que conhecimento, é sobre como a gente ouve e agrega valor aos colegas de time. Temos que estar aptos a ouvir e a ensinar bastante. Então, meu conselho para as mulheres que sonham com um cargo de liderança é: não tenham medo. Quando assumimos a responsabilidade do que acreditamos e nos permitimos arriscar, o resultado vem. Com um propósito claro, é indiferente se o ambiente é mais masculino como o de tecnologia”, relata.

Atualmente, a área de Customer Success da Arquivei tem 73% do time composto por mulheres. Na sequência vem a área de Pessoas & Cultura e Sales, com 67% cada. Durante o mês de março, a Arquivei compartilhará todo o time histórias reais e inspiradoras de mulheres que carregam energia, inspiração e força. “A ideia é que tanto essas histórias como as da liderança feminina da Arquivei mostrem que todas possuem potencial e que a liderança é sim um lugar possível para todos e todas. Na campanha, teremos diversas surpresas como correio elegante digital, pílulas de conteúdo e rodas de conversa, além de ações cocriadas nas redes sociais”, conclui Renata.

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