Magalu fecha 2022 com 60 bilhões de reais em vendas

Salvador, 10/03/2023 – O Magalu, uma das maiores plataformas de varejo do Brasil, informou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) os resultados financeiros do quarto trimestre de 2022. No ano, as vendas totais da companhia – que incluem lojas físicas, e-commerce com estoque próprio (1P) e marketplace (3P) – atingiram o recorde de 60 bilhões de reais, com crescimento de 8% em relação a 2021. No quarto trimestre, marcado por datas importantes para o setor como Black Friday e Natal e pela realização da Copa do Mundo, as vendas totais foram de 18 bilhões de reais, um avanço de 16% na comparação anual.

“Sempre estivemos determinados a crescer com rentabilidade, de forma sustentável”, diz Frederico Trajano, CEO do Magalu. “Em 2022, diante de um cenário macro muito desafiador, tornamos nossa estrutura mais leve ao mesmo tempo em que trabalhamos para ganhar participação de mercado. A evolução dos nossos resultados, trimestre após trimestre, mostra que estamos no caminho certo.”

Ao longo do primeiro trimestre, a companhia fez ajustes operacionais que levaram ao aumento da margem bruta. As políticas de frete e de comissionamento do marketplace foram revisadas. O giro dos estoques foi reduzido em mais de 30 dias ao longo do ano. Em dezembro, o nível de estoque atingiu 7,8 bilhões de reais – 1,3 bilhão de reais menor do que o registrado no mesmo período de 2021. Com isso, a margem Ebtida ajustada – que havia sido de 2,6% no quarto trimestre do ano anterior – chegou a 6%. Em 2022, o Ebtida ajustado do Magalu atingiu 2,1 bilhões de reais, um avanço de 44% em relação ao registrado em 2021. No ano, a margem Ebtida foi de 5,7%, melhor patamar em três anos.

Em paralelo, o Magalu continuou a buscar ganho de participação de mercado em todos os seus canais. Com o impulso de ações promocionais relacionadas à Copa do Mundo do Catar, as vendas totais do e-commerce cresceram 16% entre outubro e dezembro, atingindo 13 bilhões de reais. O 1P – e-commerce com estoque próprio – o avanço foi de 18%. No 3P – representado pelos mais de 260 000 sellers do marketplace – as vendas aumentaram 12% no trimestre e 33% em dezembro. Esse desempenho levou a um ganho de 5,1 pontos percentuais na participação da empresa no mercado online. Nas mais de 1300 lojas físicas da companhia, as vendas chegaram a 5 bilhões de reais, aumento de 15% na comparação anual.

Com a melhoria de resultados operacionais e de capital de giro, a geração de caixa do Magalu foi de mais de 800 milhões de reais no ano e de 2,2 bilhões de reais entre outubro e dezembro de 2022. A companhia fechou o ano com um caixa total de 10,6 bilhões de reais, incluindo aplicações financeiras e recebíveis de cartão de crédito – o que permite que o Magalu continue a investir em sua estratégia de longo prazo de ser o principal indutor da digitalização do varejo analógico brasileiro.

Novas fontes de receitas

A multicanalidade é um dos pilares e a grande fortaleza do modelo de negócios do Magalu. Graças à conexão e integração entre os mundos físico e digital, é possível aliar custos menores, rentabilidade maior e melhor nível de serviço ao cliente. Esse modelo – aplicado há anos na operação de estoque próprio – está sendo levado aos sellers do marketplace. Isso significa mais eficiência para os varejistas presentes na plataforma e novas formas de receita para a companhia. Atualmente, 80% dos pedidos feitos no marketplace são entregues pelo Magalu Entregas. Mais de 61 000 sellers usam o serviço de drop off de produtos vendidos nas lojas físicas da rede. O mais recente serviço oferecido aos varejistas é o fulfillment, presente em cinco centros de distribuição da empresa e já utilizado por mais de 1 000 parceiros do marketplace.

A diversificação das receitas também tem origem no desenvolvimento do ecossistema de negócios do Magalu e no aumento do número de categorias de produtos oferecidos. No quarto trimestre, produtos de categorias como moda, beleza, esportes e games representaram 51% das vendas da companhia no canal online.

Em moda, as vendas do marketplace cresceram 25% entre outubro e dezembro. Com isso, os sellers já são responsáveis por 65% das vendas totais dessa categoria. A Zattini tem o quarto maior tráfego de e-commerce de moda no Brasil, segundo a Neotrust, e é o segundo maior varejista em buscas por calçados no Google. Em beleza, as vendas aumentaram 22% no quarto trimestre, com ganho de 1,9 ponto percentual de marketshare online na categoria.

Na categoria de esportes, o marketplace cresceu 34% entre outubro e novembro de 2022. No ano, a Netshoes registrou um lucro líquido de 56 milhões de reais. Em delivery de comida, a AiQFome – segunda maior plataforma de entrega de comida do Brasil – superou 30 milhões de pedidos no ano, o que corresponde a cerca de 1,4 bilhão de reais em vendas. Na KaBum!, o GMV chegou a 4 bilhões de reais em 2022, com cerca de 180 milhões de reais de lucro e forte geração de caixa.

O quarto trimestre foi o melhor do ano para a LuizaCred. A carteira da empresa atingiu 20,6 bilhões de reais e o faturamento dos cartões de crédito – Cartão Luiza e Cartão Magalu – foi de 14,5 bilhões no trimestre e 54 bilhões reais em 2022 (30% maior que em 2021). A Fintech Magalu cresceu 15% entre outubro e dezembro, com cerca de 26 bilhões de reais em TPV. Em 2022, o TPV da fintech foi de 91 bilhões de reais, com crescimento de 39,2%. E, mesmo com o cenário de juros altos, o Magalu Pagamentos obteve 67 milhões de reais de lucro líquido no ano. Dez meses após o lançamento da conta digital para Pessoa Jurídica, mais de 15 000 sellers aderiram ao produto, transacionando cerca de 700 milhões de reais.

O negócio de publicidade também vem crescendo em ritmo acelerado. Atualmente, 100% do sortimento do e-commerce está habilitado para a busca patrocinada no MagaluAds, plataforma de anúncios digitais da empresa. No quarto trimestre, o MagaluAds atingiu a marca de 6 000 campanhas criadas por mais de 2 500 sellers.

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