Investimentos em TI crescem na retomada dos negócios durante pandemia

Salvador, 26/11/2020 – Entre os inúmeros desafios provocados pelo período de isolamento social, algumas questões serviram para demonstrar a importância de se adotar um olhar estratégico sobre a Tecnologia da Informação. Mais do que abraçar a transformação digital e aplicá-la à realidade corporativa, também foi necessário se preocupar com a manutenção de uma estrutura interna capaz de suportar mudanças forçadas que o momento exigiu.

Depois do movimento de home office consolidado por uma grande parcela de empresas brasileiras, empresas já estão planejando estratégias e buscando infraestrutura de ponta para tornar o modelo remoto permanente. No Brasil, segundo estudo conduzido pela Fundação Instituto de Administração (FIA) com empresas de grande, médio e pequeno porte, cerca de 34% dos entrevistados tem a intenção de continuar com o home office para até 25% do quadro.

Para José Roberto Rodrigues, country manager da Adistec Brasil, os pilares de sustentação deste novo modelo de trabalho híbrido estarão baseados, principalmente, em soluções de segurança da informação, cloud computing, inteligência artificial, machine learning e análise massiva de dados. “As áreas de TI ganharam poder neste curto período e mais recursos no orçamento para investir. Os executivos de alto escalão das empresas viram o quanto a aplicação da tecnologia pode agregar na rotina das corporações e querem saber como ela pode ajudar em seus negócios”, disse o executivo.

Pesquisas da IDC mostram que entre 20% e 25% das empresas estão ampliando seus orçamentos em TI este ano em comparação a 2019, ou seja, de cada quatro empresas, uma está aumentando o orçamento mesmo com a pandemia. “É importante que as empresas aproveitem este momento para aprimorar ou até mesmo iniciar este processo de transformação digital. Só assim será possível proteger esses ambientes domésticos, que se transformaram em ‘home office’ e vieram para ficar: apostar em tecnologias que já estão consolidadas em muitos países e tirar proveito da melhor forma”, avalia o executivo.

Em outras palavras, é essencial pensar em como ferramentas automatizadas podem ajudar no fluxo responsável de dados, assim como um banco integrado que minimize a possibilidade de falhas críticas ocorrerem. “Neste ano, passamos por diversas mudanças que transformaram a forma de se consumir tecnologia e fazer negócio. Isso vai exigir cada vez mais empenho dos líderes de TI, a fim de preparar respostas e soluções para que as empresas possam mitigar impactos e entrar em conformidade com a LGPD, criar resiliência nos negócios e preparar-se para a retomada”, finaliza Rodrigues.

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