Grupo Stefanini prevê R$ 1 bilhão de investimentos até 2026

Novas aquisições e investimentos em IA generativa estão entre as prioridades do próximo triênio

Salvador, 23/10/2023 – Com crescimento global previsto de 18% a 20%, o Grupo Stefanini, multinacional brasileira presente em 41 países e com mais de 34 mil funcionários, fechará 2023 com um faturamento superior a R$ 7 bilhões. O resultado é decorrente do crescimento orgânico, impulsionado pelas soluções digitais, associado às aquisições. Só este ano, a companhia comprou três empresas: a Safeway, que compõe a plataforma de cibersegurança; a italiana Solve.it, que fornece consultoria, desenvolvimento de aplicativos e serviços de gerenciamento em TI, e 100% da Tatic Software, que complementa o portfólio de analytics e contribui para a expansão na América Latina da Scala, que compõe a divisão Stefanini Ventures.

Como novas aquisições no radar, tanto no Brasil quanto no exterior, o Grupo Stefanini pretende investir até 2026 cerca de R$ 1 bilhão em M&A, o dobro do que foi direcionado para a área no último triênio. Parte desse valor também será utilizado no desenvolvimento de novos produtos e serviços com IA generativa. “Há mais de 12 anos trabalhamos com Inteligência Artificial por meio da nossa venture Woopi, que criou a assistente virtual inteligente Sophie. O surgimento do ChatGPT e de modelos similares deram uma chacoalhada no mercado, porém nossa experiência em IA permitiu agir rápido para desenvolver e implementar a tecnologia dentro de casa e em nossos clientes”, afirma Marco Stefanini, fundador e CEO Global do Grupo Stefanini.

Para atender às diversas demandas por inteligência Artificial, a Stefanini dispõe de uma extensa biblioteca, com mais de 1000 ferramentas de IA que são utilizadas para apoiar as equipes internas no desenvolvimento de soluções. Uma vez testadas, essas ferramentas são aplicadas às soluções da Stefanini, o que representa um upgrade no portifólio de ofertas da companhia – Aplicações, Banking, Cyber, Data Science, Digital Workplace, Manufatura, Marketing Digital e Vendas, entre outras.

“Antes da nossa solução de IA generativa chegar ao cliente, testamos internamente em várias áreas como atendimento ao cliente, desenvolvimento de software, marketing e recursos humanos. O fato das aplicações de IA serem testadas internamente possibilitou às equipes trabalharem melhor e mais rápido, além de oferecerem uma camada extra de credibilidade, já que as soluções de IA levadas ao mercado foram testadas e comprovaram sua eficiência previamente”, explica Alex Winetzki, CEO da Woopi e diretor de P&D da Stefanini.

Estudos recentes revelam que IA generativa deve experimentar um rápido crescimento e isso criará um impacto substancial em vários setores, transformando a forma como as organizações encaram a inovação, a solução de problemas e a experiência do usuário.

Uma pesquisa do Gartner com mais de 1,4 mil líderes executivos mostrou que 45% das empresas estão em modo piloto com a IA generativa e outros 10% colocaram soluções de IA generativa em produção. Este é um aumento significativo em relação a outra pesquisa do Gartner realizada em março e abril de 2023, na qual apenas 15% dos entrevistados estavam testando IA generativa e 4% estavam em produção. De acordo com a consultoria, os números mostram que as organizações não estão apenas falando sobre IA generativa – elas estão investindo tempo, dinheiro e recursos para avançar e gerar resultados de negócios, como é o caso da Stefanini.

Ao embarcar as soluções de IA em seus produtos, o grupo proporciona mais velocidade, qualidade e tecnologia às suas soluções, trazendo mais eficiência e possibilitando aos seus clientes criarem oportunidades para novos negócios e frentes de atuação, de forma que homem e máquina atuem de maneira sinérgica e complementar.

“A IA generativa não é mais uma oferta de tecnologia, mas de negócios e produtividade para todas as áreas. A solução está redefinindo mercados inteiros e poderá fazer coisas que há um ano eram impensáveis. Além de vivermos a era da democratização da IA, acredito que chegará o momento em que a tecnologia será incorporada tão naturalmente que não perceberemos mais que ela está ali”, complementa Winetzki.

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