BigDataCorp: Pioneira do mercado de datatechs celebra 10 anos

Salvador, 01/02/2023 – A brasileira BigDataCorp, consolidada no mercado como maior datatech da América Latina, completa, agora em janeiro de 2023, 10 anos de sua fundação. Depois de uma longa trajetória de desafios tecnológicos e posicionamento avançado, a empresa abre o ano com o objetivo de dobrar de tamanho pelo terceiro ano consecutivo. Com foco na captura, armazenamento e estruturação de mais de 1,5 bilhões de fontes de informações públicas de todo o mundo, a BDC projeta diversas ações e uma série de metas para celebrar esta primeira década de sucesso.

Thoran Rodrigues, idealizador e CEO da BigDataCorp, conta que no ano passado, a meta já foi dobrar de tamanho. “Era um objetivo bastante ousado, porque estamos longe de ser uma pequena empresa. Contudo, acreditamos que fazendo o nosso trabalho de forma ética e consistente, somos capazes de alcançar qualquer objetivo, e 2022 não foi diferente”, comemora. Agora, a empresa olha para os próximos 10 anos com muita animação.

O nascimento da BDC ocorreu em um momento de transformação do mercado de tecnologia em todo o mundo, com o surgimento da computação na nuvem. “Fomos uma das primeiras empresas do mercado brasileiro a adotar a nuvem em grande escala. Nos nossos primeiros clientes, tivemos que não só vender o nosso produto, mas também vender a computação na nuvem como um modelo de tecnologia aceitável, porque ninguém sabia do que se tratava”, relembra o executivo.

Para entender o cenário, o compartilhamento de recursos de computação ainda era algo raro no Brasil em 2013. O normal era ter o servidor dentro de casa, em um ambiente próprio, ou então comprar o servidor e colocar no datacenter de uma outra companhia. “A computação na nuvem representou uma mudança na mentalidade de uso dos recursos de tecnologia. Ao invés de comprar, você aluga o que você precisa, apenas pelo tempo necessário. Com isso, você consegue uma otimização de custos muito relevante para qualquer negócio”, explica.

A BDC usou essa otimização de custos para viabilizar a existência do negócio. “Para poder fazer as capturas de dados, chegamos a levantar três vezes mais servidores do que qualquer outra empresa tinha no Brasil. Mas não tivemos o custo de construção do datacenter, nem de manutenção ou compra desses servidores. São 30 mil máquinas durante 20 ou 30 minutos, e depois desligamos”, conta o empreendedor. Com isso, a BigDataCorp conseguiu capturar dados que o mercado nunca havia visto.

Agora, estamos em um novo momento de transformação, com o aparecimento de cada vez mais soluções baseadas em modelos de inteligência artificial como o Chat-GPT. A BigDataCorp vem mais uma vez liderando o caminho nessa onda. “Fomos a primeira empresa no Brasil a ter acesso às APIs da OpenAI – empresa criadora do Chat-GPT e GPT-3 -, e já estamos utilizando ativamente esses modelos de inteligência artificial para otimizar processos internos e para entregar produtos melhores para os nossos clientes. Investimos tempo e recursos na renovação, e não ficamos sentados em cima das conquistas do passado” ressalta Thoran.

Os frutos da jornada

Mesmo com um longo ciclo, a BigDataCorp não para de se reinventar e se desenvolver, mantendo um crescimento médio de mais de 50% ao ano, com uma base diversificada de produtos. “Como o nome da empresa indica, o nosso produto principal são os dados. Nós vendemos informação. Quando um banco precisa de informações dos seus clientes para atender a requisitos regulatórios, quando uma fintech precisa de informações para analisar o crédito de uma pessoa, quando um e-commerce precisa de informações para decidir se um pedido é uma fraude ou não, em todas as situações, nós entregamos dados que apoiam essas tomadas de decisão”, esclarece o CEO.

Hoje, os dados representam 80% da receita da BigDataCorp, e o restante vem de produtos mais verticalizados. Seguindo o mesmo modelo de outras plataformas, a empresa desenvolveu produtos que usam a sua base para atender a necessidades mais específicas, como a validação de identidade, o mapeamento e monitoramento de mercado, ou a construção de modelos. No lado dos investimentos em pessoas, a empresa conta com cerca de 150 colaboradores, e vários deles estão nela desde o começo da sua trajetória profissional. Muitos desses funcionários iniciaram como estagiários e, agora, possuem cargos de liderança. “A gente brinca que a história não se repete, mas ela rima. Saímos de uma empresa onde eu e os outros fundadores trabalhávamos de casa, cada um no seu quarto. Depois, fomos para um primeiro escritório e logo para outro ainda maior. Hoje não somos mais duas pessoas, não é mais só um sonho, mas como somos 100% remotos, está cada uma da equipe no seu quarto novamente”, finaliza.

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