Assespro Investe planeja injetar R$ 5 milhões em startups em 2022

Salvador, 12/02/2022 – Pool de investimento-anjo formado pela Federação Assespro e a Bossa Nova Investimentos com o desafio de atrair investidores para o setor de TI, a Assespro Investe tem como meta concluir o investimento em 10 startups na primeira fase do programa e iniciar uma segunda fase, com investimento de R$ 5 milhões, em 2022.

Criada em 2020, a Assespro Investe tem como principal objetivo conectar a experiência de venture capital voltado a pequenos e médios negócios da Bossa Nova a empreendedores da área de TI, aproximando-os da efervescente cena de investimentos em startups.

Na primeira fase já foram selecionadas 7 startups, das quais 3 já receberam investimento: a Nimbly, especializada em terceirização de gestão financeira, e a Noby, que atua na área educacional, com foco na formação de pessoas vendedoras, e a HubLocal, que trabalha com posicionamento de marcas e empresas em mapas, aplicativos e listas na internet.

As demais estão em processo de confirmação da documentação para receber o investimento. O cheque médio por startup vai de R$ 250 mil a R$ 500 mil.

Além de receber aporte financeiro, as startups escolhidas são acompanhadas por especialistas em negócios digitais que integram o pool de investimento.

“O recurso financeiro é importante, mas a experiência de quem já empreendeu, oferecida num formato de mentoria, pode ajudar novos negócios a não tropeçar nas mesmas pedras que outros empreendedores já tropeçaram”, explica Yves Nogueira (foto), diretor de capital empreendedor da Federação Assespro, frisando ainda o apoio dado aos empreendedores na rede de relacionamento e nas conexões com os investidores.

As startups são escolhidas por um comitê de investimento, que conta com 5 integrantes: o próprio Yves Nogueira; Italo Nogueira, presidente da Assespro Nacional; João Kepler, sócio da Bossa Nova Investimentos; Giovane Telles, dirigente da Assespro-MG; e Robert Janssen, vice-presidente de Relações Internacionais da Assespro.

O foco do comitê são startups B2B/ B2B2C, inovadoras, digitais e escaláveis. “As operações B2C (com negócios voltados ao consumidor final) porque exigem mais recursos na largada. Só investimos em startups B2B ou B2B2C que tenham soluções tecnológicas escaláveis, de preferência no modelo SAAs”, especifica, citando a sigla para a tecnologia Software as a Service, que permite disponibilizar softwares e soluções de tecnologia na internet como um serviço.

Segundo Yves, estatísticas internacionais indicam que leva em média 6 anos para acontecer o ‘desinvestimento’ de um investimento-anjo feito no início da operação de uma startup, fase que apresenta maior risco.

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