COP27: IBM vai acelerar transição para energia limpa em populações vulneráveis

Salvador, 16/11/2022 – A IBM anunciou hoje na COP27 os novos membros de seu programa global de impacto social pro bono, o IBM Sustainability Accelerator – que aplica tecnologias IBM, como nuvem híbrida e inteligência artificial, e um ecossistema de especialistas para melhorar e escalar projetos focados em populações vulneráveis a ameaças ambientais, incluindo mudanças climáticas. Todos os novos membros se concentrarão na aceleração de projetos de energia limpa. A IBM já havia anunciado que planeja selecionar cinco organizações para este programa a cada ano e espera fornecer US$ 30 milhões em serviços até o final de 2023.

Segundo a Agência Internacional de Energia, os impactos da pandemia da Covid-19, as interrupções nas cadeias de suprimento globais e o desvio de recursos fiscais para manter os preços dos alimentos e dos combustíveis acessíveis afetaram o ritmo de progresso em direção ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (SDG 7) para garantir o acesso à energia acessível, confiável, sustentável e moderna até 2030.

“Por meio do IBM Sustainability Accelerator, estamos reunindo especialistas e usando tecnologias inovadoras para ajudar a mitigar os desafios ambientais mais difíceis que nosso planeta enfrenta; e fazer uma transição para energias limpas é um passo crítico neste momento”, disse Justina Nixon-Saintl, vice-presidente de Responsabilidade Social Corporativa e ESG da IBM. “Com esta nova coorte, ajudar comunidades marginalizadas a obter acesso justo e equitativo a recursos energéticos sustentáveis não só ajuda o mundo a atingir o objetivo da ONU SDG 7, mas pode auxiliar na transição geral de energia global.”

Após avaliar mais de 100 inscrições de todo o mundo, a IBM selecionou cinco organizações para se tornar a coorte de energia limpa do programa:

1. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD): O PNUD está trabalhando com a IBM para aumentar o acesso à energia sustentável, acessível e confiável nos países africanos, com foco naqueles mais escanteados. O objetivo é prever o acesso à eletricidade para melhor orientar as decisões de políticas e investimentos, usando o conhecimento técnico do PNUD e a inteligência artificial e análises geoespaciais da IBM.

2. Energia Sustentável para Todos: A IBM está trabalhando com Sustainable Energy for All para construir um modelo inteligente para projetar as necessidades energéticas com base na atividade humana atual e futura. Este modelo será projetado para ajudar a abordar os principais desafios de desenvolvimento (como falta de acesso à energia e assistência médica) e apoiar o desenvolvimento de um planejamento robusto de infraestrutura, como os planos de eletrificação. Machine Learning da IBM, juntamente com a tecnologia e o conhecimento de IBM Cloud, serão usados para criar e escalar conjuntos de dados de acesso aberto e um modelo de necessidade de energia usando dados temporais e espaciais. O Quênia e a Índia estão sendo explorados como primeiras regiões para pilotar o modelo.

3. Net Zero Atlantic: A Net Zero Atlantic está colaborando com a IBM para criar uma ferramenta digital interativa que exibirá geoespacialmente os impactos ambientais e socioeconômicos de possíveis futuros do sistema de energia para a Nova Escócia. Em última análise, o objetivo é que as comunidades indígenas da Nova Escócia aproveitem os recursos avançados de modelagem para informar sua contribuição no planejamento de energia e desenvolvimento. A ferramenta visa ser fácil de usar, localmente relevante e eficiente em termos de tempo. Ele será projetado para produzir resultados visuais fáceis de entender usando a tecnologia IBM, como o IBM Environmental Intelligence Suite e o IBM Cloud.

4. Governo Municipal de Miyakojima: O governo da cidade de Miyakojima está trabalhando com a IBM para apoiar o desenvolvimento de uma estratégia de energia renovável, incluindo uma microrrede na ilha de Miyakojima, uma comunidade distante que enfrenta graves problemas climáticos devido a tufões no Japão, com o objetivo de ajudar seus moradores, que dependem de uma energia limpa localmente para a indústria do turismo e agricultura. O governo da cidade de Miyakojima e a IBM colaborarão para alavancar tecnologias como dados climáticos do IBM Environmental Intelligence Suite e IBM Cloud para modelar a demanda de eletricidade e aconselhar o desenvolvimento de infraestrutura de energia.

5. Fundação Environment Without Borders: A colaboração entre a Fundação Environment Without Borders com a IBM terá como objetivo desenvolver uma plataforma para prever, acompanhar e comunicar as opções para uso de energia limpa no Egito. O objetivo é habilitar uma infraestrutura e operações resilientes e sustentáveis para a energia limpa no país, ajudando moradores de aldeias remotas para quem a energia é atualmente cara e pouco confiável. A plataforma de gerenciamento de energia limpa irá alavancar o IBM Environmental Intelligence Suite e IBM Cloud.

O processo de seleção considerou o compromisso dos candidatos em apoiar as comunidades que são especialmente vulneráveis às ameaças ambientais, sua capacidade de aumentar o acesso a serviços de energia limpa, abordagem estratégica e transparência na medição e informação, entre outras tópicos.

Sobre o IBM Sustainability Accelerator

Lançado em fevereiro de 2022, o IBM Sustainability Accelerator é um programa de impacto social que aborda múltiplas ameaças ambientais em todo o mundo a cada ano. O Accelerator seleciona 5 projetos para escalar soluções que beneficiem comunidades que enfrentam desafios como mudanças climáticas, poluição, clima extremo entre outras. O programa conta atualmente com duas coortes ativas; a primeira focada na agricultura sustentável e a segunda em energia limpa.

Na região, como parte do IBM Sustainability Accelerator, a Fundação Plan 21 para o Desenvolvimento Humano Sustentável está ajudando os pequenos agricultores da América Latina a gerenciarem suas colheitas de forma mais sustentável, com o objetivo de aumentar produtividade e renda, ajudando a criar a conscientização do consumidor e a desenvolver mercados mais responsáveis.

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