O futuro é do conhecimento e da tecnologia, diz ministro Marcos Pontes em solenidade de abertura do Futurecom

Salvador, 26/10/2020 – O Futurecom deu largada a mais uma edição, dessa vez em novo formato: 100% digital e gratuito. Até sexta-feira, os participantes poderão acompanhar 230 palestrantes e 80 horas de conteúdo, além de vivenciar experiências e realizar networking. A abertura do evento, que é considerado um dos maiores de tecnologia, telecomunicações e transformação digital, contou com um bate-papo entre Hermano Pinto, diretor do Futurecom, e o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, em homenagem ao Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Segundo o ministro, o País pode ser protagonista no mercado de tecnologia, pois o brasileiro tem capacidade de se reinventar e inovar. “O futuro do Brasil é do conhecimento e da tecnologia”, afirma Pontes ao defender que a Ciência é a única ferramenta para vencer a Covid-19 e transformar a qualidade de vida das pessoas.

Em sua apresentação, o ministro destacou a formação das Câmaras Temáticas sobre Agricultura 4.0, Cidades Inteligentes, Indústria 4.0 e Saúde 4.0 para propiciar condições de acesso e inserção das empresas brasileiras no ecossistema dessas tecnologias, de forma a desenvolver cadeias produtivas de setores econômicos estratégicos e promissores para o País. “Vamos lançar políticas digitais voltadas para o turismo, que podem contribuir no processo de recuperação da economia. Teremos a Câmara Temática de Turismo 4.0, que estimulará o desenvolvimento de negócios a partir da transformação digital”, ressalta.

Com relação à tributação dos projetos de IoT, Marcos Pontes disse que está em negociação com o Ministério da Economia. Ele acredita que a Internet das Coisas vai muito além de um produto e, por isso, precisa de uma tributação diferenciada para alavancar os projetos em diversos setores.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações comemorou, também, o envio do Poder Executivo ao Congresso Nacional do projeto de lei complementar para instituir o marco legal das startups. O objetivo é fomentar a criação e desenvolvimento de startups, tornando os processos menos burocráticos e ampliando o acesso a crédito e investimentos.

“Muitas vezes, uma startup localizada na Amazônia desenvolve um protótipo até determinado ponto, mas não tem recursos para lançá-lo ao mercado. Queremos criar condições para que empresas transformem esse conhecimento em produtos e soluções. O Ministério quer ser um hub para fazer a conexão entre startups e laboratórios específicos, potencializando o desenvolvimento de ciência e tecnologia e ponta”, frisa Marcos Pontes.

Logo após a participação do ministro, o Futurecom promoveu o MeetUp sobre “Logística: Transparência, Integração, Flexibilidade e Confiabilidade na Cadeia Logística 4.0”, com participação de Nestor Felpi, diretor executivo de Supply Chain e Integração da Natura&Co Latam; Pedro Moreira, presidente da Abralog; Miguel Andrade, diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária da Companhia Docas do Ceará; Homero Scarinzi, diretor de SCM da Oracle; Adolpho Bastos, vice-presidente de Logística da Scania, e Fábio Ardeola, diretor de Vendas da Nokia.

Ao longo da semana, o Futurecom Digit@l Week conectará pessoas, negócios e tecnologias. O evento trará uma programação especial, por meio da plataforma Futurecom Xperience, que reúne, em um mesmo ambiente, os principais pilares que fazem de um evento físico o mais eficiente meio de geração de oportunidades para os mais variados segmentos da economia. Tudo isso, com uma grade extensa diária com 8 meetups, 7 podcasts, 20 entrevistas, 15 debates e materiais exclusivos. Também haverá trilhas de conteúdo com FutureCongress, FutureCyber, FutureGov, FutureJud, FuturePayment, além de painéis de debates 4CORP MeetUp e Minutos Corporativos, um bate-papo com lideranças corporativas.

De acordo com Hermano Pinto, o mundo mudou e os eventos se transformaram, mas o Futurecom segue o firme propósito de promover debates ricos sobre temas atuais e que deverão permear o futuro da tecnologia. “Há mais de 20 anos contribuímos com as relações de mercado entre as operadoras, corporações e a sociedade. Neste período, o mercado de transformou e nós também, trazendo inovações que contribuem nos diversos setores da economia”, comenta.

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