Pesquisa mostra que jovens que buscam cursos profissionalizantes aumentam a renda em 23% dos casos

Levantamento realizado pela fintech Elleve, em parceria com a Boa Vista, teve como base de comparação a média salarial dos estudantes que recorrem ao financiamento em educação profissionalizante e a população brasileira em geral

Salvador, 17/10/2022 – No Brasil, profissionais que se especializam ganham mais e têm aumento de renda superior aos jovens que não dão continuidade aos estudos. É o que mostra estudo encomendado pela Elleve, fintech de crédito estudantil e impulsionamento de carreiras, em parceria com a Boa Vista, empresa de inteligência analítica e o seu Centro de Excelência em Analytics (CEA), a partir do seu modelo de renda presumida, alimentado por mais de 200 varáveis, e infere a renda dos estudantes sem a necessidade de solicitação de holerites ou outros tipos de comprovantes de renda.

Os dados mostram que jovens entre 17 a 30 anos, que não tiveram acesso ou optaram por não ingressar em um curso superior ou técnico, viram sua renda aumentar em apenas 10,7% ao longo de 2021, basicamente, o mesmo percentual de inflação no período, ou seja, sem nenhum ganho real na capacidade de consumo. Diferentemente aconteceu com os estudantes matriculados em cursos profissionalizantes, regulados ou não. Esses tiveram aumento comprovado de 23% na renda ao decidirem investir em educação profissional, mais de duas vezes a inflação no período.

O aumento de renda aferido considerou um período de até 6 meses após conclusão dos cursos financiados, cuja duração média é de 6 a 9 meses. O mapeamento, realizado entre fevereiro a setembro de 2021, contou com a participação de 1,7 mil pessoas, residentes nas regiões sul e sudeste do País. Além disso, a Elleve realizou um estudo dentro da própria fintech, com o apoio de suas escolas parceiras, cerca de mais de 330 centros de estudos, para analisar o impacto de renda de cada uma das áreas do segmento da educação.

Inédito, o objetivo do estudo foi entender o impacto do financiamento estudantil em cursos não universitários na carreira e na vida desses jovens, no que diz respeito à geração de emprego e renda, a partir do momento em que passam a cursar e buscar capacitações técnicas, cursos profissionalizantes ou livres. Para qualificar essa disparidade entre o crescimento da renda, a pesquisa teve como critério e análise de dados considerando dois cenários e perfis distintos. A fintech e o instituto de pesquisa compararam dois públicos no estudo: brasileiros cadastrados no CEA – Centro de Excelência em Analytics da Boa Vista e pessoas com o mesmo perfil de alunos financiados pela Elleve, considerando o mesmo período.

“Esse estudo comprova um aumento de capacidade e de velocidade de incremento de renda após poucos meses do início do curso, cinco a oito meses depois de matriculado. Só o fato de ter uma especialização no currículo, que seja baseada em competências realmente úteis nas atividades profissionais, isso já denota desejo do candidato/profissional de crescer, acompanhar as atualizações e micro certificações que o mercado procura, aumentando as chances de recolocação, crescimento na carreira e até chances de promoções internas”, diz André Dratovsky (foto), CEO e fundador da Elleve.

Um outro dado interessante é que houve uma variação mais expressiva no percentual de crescimento de renda entre 2.481 alunos que optam pela especialização na área de agronegócio com (175%), seguida pela área de negócios (129%), certificações corporativas (98%), tecnologia (73%) e estética e bem-estar (56%).

Resultados

Os dados da pesquisa apontam que, de modo geral, a renda média dos brasileiros, no início do ano passado, era de R$ 1.400, com aumento de 3,6% a partir do segundo semestre. Esse percentual, contudo, se manteve estagnado até o final do ano. Por outro lado, brasileiros com esse mesmo perfil demográfico, mas que viram a ser financiados pela Elleve, iniciaram o ano passado com o mesmo valor de renda, R$ 1.875, com um aumento de 12% no segundo trimestre. “Os jovens que contrataram o crédito estudantil tiveram um aumento da renda em 16,7% e isso é realmente impactante”, afirma Dratovsky.

É possível verificar, ainda, que os alunos que solicitaram o financiamento já vinham tendo um aumento de renda no primeiro semestre do ano (12%). Todavia, a partir do momento que iniciaram o curso financiado pela Elleve, os alunos dobraram a capacidade e a velocidade de incremento de renda (16.7%), obtendo em apenas um ano um crescimento de 31% na renda mensal.

“Por intermédio do nosso Centro de Excelência em Analytics, apoiado em análises de dados sólidas e atentos às especificidades de cada público que atendemos, que conseguimos gerar soluções e apontarmos caminhos disruptivos, como este levantamento feito em exclusivamente para a Elleve. Nós investimos constantemente em inteligência analítica para apoiar os nossos clientes na tomada de decisões com menor risco, maior segurança e mais conveniência”, explica Marcos Coque, diretor de Analytics da Boa Vista.

Modelo inovador de acesso à educação

Em seu segundo ano de operação, a fintech já recebeu mais de 100 mil pedidos de crédito e já financiou mais de R$ 70 milhões, registrando um crescimento, no primeiro semestre de 2022, cerca de 15 vezes maior quando comparado com o mesmo período de 2021. Este ano, com relação ao volume de empréstimos, a Elleve já financiou mais de R$ 40 milhões, com crescimento médio na ordem de 25% ao mês. Mais de 20 mil alunos já foram beneficiados desde a criação do modelo, e a expectativa é impactar mais de 40 mil alunos até o final de 2022. Apenas no primeiro semestre deste ano, já movimentou um volume equivalente a três vezes mais que o gerado durante o ano de 2021.

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