Alunos do Instituto Mauá de Tecnologia desenvolvem robô garçom autônomo

Salvador, 07/11/2022 – O mundo viu um aumento significativo de robôs autônomos guiados, os chamados automated guided vehicles (AGV) durante a pandemia, especialmente para mitigar a propagação da doença, ao evitar áreas lotadas e contato próximo. Por isso, os robôs móveis autônomos tornaram-se uma solução eficiente para apoiar funcionários de diversos setores, até mesmo para automatizar uma atividade manual e repetitiva. Diante dessa nova realidade pós-pandemia, os formandos do curso de Engenharia de Controle e Automação do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) criaram um importante assistente para o setor de restaurantes, lanchonetes e bares: o robô garçom autônomo, apresentado à sociedade acadêmica e ao público em geral durante a 29.ª edição da Eureka, realizada no campus do IMT.

A ideia dos alunos Igor Pamponet dos Santos Alves, Leonardo Moraes Ayres da Silva, Lorenzo Tosi Pinto Cadeira e Pedro Angelotti Abreu é oferecer um suporte eficiente, seguro e rápido para o transporte de alimentos nos estabelecimentos alimentícios. “O robô segue uma linha no chão, com sensores de refletância, para levar, da cozinha até as mesas, quatro pratos de comida simultaneamente. Ao retirar o alimento, o cliente aciona um comando no próprio robô, para que volte à cozinha. Sensores ultrassônicos também foram implementados, a fim de evitar a colisão com os clientes que possam atravessar o caminho do robô durante o transporte, o que ajuda a evitar qualquer acidente e garantir a segurança”, explica Moraes Ayres.

Robótica em restaurantes

A robótica nos restaurantes, de forma geral, visa fortalecer a automatização de tarefas tradicionalmente realizadas por funcionários, e ajudar a realizar algumas atividades que vão otimizar o fluxo de trabalho no ambiente. O robô garçom autônomo, portanto, não tem por objetivo substituir a mão de obra humana, mas apoiar a dinâmica de trabalho do estabelecimento, principalmente no horário de pico, até mesmo fortalecer o marketing do local.

“Uma vez que o robô está no salão, servindo as mesas, é possível remanejar a mão de obra humana para outras tarefas que precisam ser realizadas por humanos, como o recebimento dos pedidos, pagamentos, limpeza etc. É importante destacar que, como se trata de uma nova tecnologia, estamos realizando estudos mais aprofundados para aperfeiçoar o robô, e abertos a novas parcerias, para continuar com as melhorias”, conclui o formando Moraes Ayres.

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