Social Listening: por que é tão importante e como ele pode te ajudar a vender mais

Por Bárbara Bronzatti, gerente de Social Media & Content da Cadastra

Salvador, 10/07/2023 – A compra por impulso não é mais como antigamente. As redes sociais ganharam espaço através dos feeds, vídeos, lives e outros conteúdos que pipocam diariamente nos nossos celulares, vindos principalmente do Instagram e TikTok, mas também do Twitter, Facebook e YouTube, tornando esse tipo de compra ainda mais fácil e rápida.

Esse comportamento já estava em alta no Brasil, mas ganhou impulso com a pandemia e a aceleração dos hábitos digitais: a penetração da internet no Brasil passou dos 90% em 2022, segundo o IBGE. Esse dado fica ainda mais interessante quando identificamos que a cada 10 horas conectado, o brasileiro utiliza quase 4 nas redes sociais.

Mas como isso impacta no comportamento de compra?

Segundo pesquisa da Opinion Box/All in, 71% dos brasileiros dizem fazer compras nas mídias sociais, já a Accenture aponta que este mercado atingiu a cifra de US$ 492 bilhões em 2022 globalmente. E, na prática, sabemos como funciona: as redes sociais se tornaram uma grande vitrine tanto no impacto quanto na pesquisa ativa do consumidor antes de realizar uma compra.

Ou seja, este é um ambiente onde os consumidores estão sendo impactados com intensidade e estão fazendo compras sem passar por jornadas muito complexas. E, claro, esse se torna um contexto com grande potencial para empresas que estão se posicionando estrategicamente nessas redes sociais.

Se posicionar neste mercado passa, sim, por um planejamento sólido, investimento e maturidade no uso de dados. Mas, além disso, passa também pelo entendimento do seu consumidor por meio de escuta ativa, o famoso social listening, tirando daí insights ricos para uma estratégia mais assertiva voltada para a conversão ou saúde de marca.

E este nem sempre ganha toda a atenção que merece!

Por que o social listening pode ajudar a impulsionar estratégias nas redes sociais e melhorar vendas?

Essa abordagem é interessante, pois o consumidor tem nas redes sociais um lugar onde pode expressar livremente seus anseios em relação a aspectos variados: preço, características do produto, disponibilidade do estoque, prazo e processo de entrega, atendimento, funções do aplicativo, navegabilidade, dúvidas, problemas, meios e condições de pagamento, críticas, etc. E essas informações, quando bem tratadas, podem ser valiosas para uma marca.

E cabe aqui um pequeno “puxão de orelha”: infelizmente, ainda é comum encontrarmos marcas que investem muito em publicidade, mas deixam seus seguidores sem resposta ou ação.

De um ponto de vista mais amplo, o social listening permite que as empresas tenham um overview do que está sendo falado sobre elas no mundo online, podendo entender quem está falando e até o sentimento dessas conversas. E esses podem ser insumos de grande valor para a estratégia de negócios, de comunicação, para o desenvolvimento e melhoria de produtos e serviços e, até, para a prevenção ou administração de crises.

Dentro desta escuta, o Instagram tem se destacado como termômetro de compras, mas o Twitter continua a ser o mais rápido na propagação de informações, principalmente em relação a repercussões negativas.

Temos um mar de oportunidades por meio de canais sociais que a todo tempo estão criando desejo nos consumidores. Por outro lado, temos um canal aberto onde nunca foi tão fácil ter um feedback – positivo ou negativo – sobre o que o consumidor pensa sobre a sua marca.

Ou seja, com todos esses insumos do Social Listening que, aliás, são vivos e se movimentam diariamente, é possível retroalimentar as estratégias de marketing, comunicação e vendas (por impulso ou não) das empresas, entendendo com maior riqueza de detalhes o comportamento do seu consumidor, o que está funcionando na sua estratégia, identificando oportunidades por meio de feedbacks claros sobre seus produtos ou serviços e aplicando melhorias que vão contribuir para um aumento do ROI (retorno sobre o investimento) e das vendas.

E aí, além de falar, vamos escutar mais nossos clientes?

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