Saiba como Bitcoin foi o ativo que mais valorizou nos últimos 10 anos

Salvador, 28/05/2024 – Ibovespa, S&P 500, CDI e dólar: ambos não foram páreo para o Bitcoin, a criptomoeda que se notabilizou como o ativo financeiro que mais valorizou nos últimos dez anos, de acordo com levantamento da Hashdex, um dos principais fundos de criptoativos do mercado. Para quem esperava o melhor momento de investir, a hora é essa.

De acordo com o estudo, a moeda virtual, uma das pioneiras da tecnologia blockchain, acumulou alta de 7.880% no período. Um feito impressionante se pensarmos que o S&P 500, índice composto que reúne as principais ações das bolsas dos Estados Unidos, teve uma valorização acumulada que alcançou menos da metade (381,5%) em comparação ao Bitcoin, negociado no Brasil por grandes plataformas como a corretora ByBit.

Mas afinal: como o Bitcoin evoluiu tanto? Qual a explicação para tamanha valorização e as projeções para o futuro? Esse modelo de investimento por meio de blockchain é de fato seguro? São perguntas que buscaremos elucidar ao longo do artigo. No entanto, uma premissa parece inquestionável: as criptomoedas vieram mesmo para ficar.

Bitcoin: criação, variações e sucesso

É muito importante a gente observar o contexto em que o Bitcoin surgiu. Para os mais novos ou aqueles que não estão com a memória arejada, o último grande colapso econômico em nível mundial se deu no ano de 2008, quando o mercado imobiliário dos Estados Unidos colapsou como nunca antes visto. Tal qual um efeito dominó, o sistema financeiro global testemunhou a falência repentina de grandes instituições financeiras, no que ficou conhecido como a “Grande Recessão” – em alusão à Grande Depressão de 1929.

E justamente em um período de enorme turbulência no mercado financeiro, a mais famosa das criptomoedas surgiu de forma enigmática por meio de um documento intitulado “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System” – publicado por um autor que usou o pseudônimo Satoshi Nakamoto.

A publicação rapidamente ganhou a atenção da mídia, pois prometia uma revolução: a instituição de uma nova forma de dinheiro digital com o intuito de revolucionar o sistema financeiro global. Fato é que a promessa não foi em vão, já que o Bitcoin ampliou nosso conceito sobre moedas e ampliou as possibilidades de transações financeiras.

Por dentro da engrenagem do Bitcoin

O Bitcoin opera em uma rede descentralizada de computadores conhecida como blockchain. Esta tecnologia inovadora registra todas as transações em um livro-razão público, distribuído entre todos os participantes da rede. Cada bloco nessa cadeia contempla um conjunto de transações verificadas e uma vez que uma unidade é adicionada, a mesma não pode ser alterada – o que garante segurança e integridade dos dados.

Os participantes da rede, conhecidos como mineradores, utilizam poder computacional para resolver complexos cálculos matemáticos que verificam as transações. Em troca, eles são recompensados com mais Bitcoins, um processo que também introduz novas moedas no mercado.

Novo halving aumenta otimismo sobre projeções de valorização

Em fevereiro deste ano, o Bitcoin alcançou o excelente patamar de US$ 52 mil. É bem verdade que esta criptomoeda viveu altos e baixos em sua trajetória. Há dez anos, ficou na última colocação entre os índices de ativos de renda variável com queda de 52%; já entre 2015 e 2017, pulou para a liderança. De 2018 a 2022, o Bitcoin novamente foi do 8 ao 80. Até que no acumulado de 2023, a famosa criptomoeda voltou ao topo e segue estabilizada.

E as projeções são muito positivas para o breve futuro por conta de três situações bastante relevantes. Uma delas diz respeito ao fato de que, após meses de espera, o ETF (fundo de índice) de Bitcoin obteve a aprovação nos Estados Unidos e com direito à superação de um ataque hacker. Por fim, a Securities and Exchange Comission (SEC) ratificou um lote de 11 ETFs à vista.

Outro acontecimento muito importante diz respeito ao já programado próximo halving – evento que ocorre aproximadamente a cada quatro anos, no qual a recompensa dada aos mineradores (por adicionar um novo bloco à blockchain do Bitcoin) é reduzida pela metade. Tal mecanismo tem como objetivo controlar as emissões e diminuir gradualmente a oferta da criptomoeda.

Historicamente, os halvings têm sido seguidos por aumentos substanciais no preço do Bitcoin, que não são imediatos e podem acontecer ao longo de meses ou até anos após o evento. Em 2012, o preço subiu de cerca de US$ 12 para mais de mil dólares em 2013. Da mesma forma, após o halving de 2016, o valor saltou de aproximadamente US$ 650 para quase US$ 20.000 no ano seguinte. Após o evento de 2020, o Bitcoin atingiu novos recordes históricos ao chegar na casa dos US$ 60.000, em 2021.

Por fim, o cenário de otimismo na economia dos EUA surge como a cereja do bolo. Eis a explicação: o anúncio quase certo da queda das taxas de juros americanas – algo inédito para o Bitcoin. Portanto, para quem está pensando em investir pela primeira vez em criptomoedas, não há momento mais positivo para isso.

Crédito: Worldspectrum (Pexels)

Paciência e análise de dados: sucesso do Bitcoin é confiar no longo prazo

Investir em Bitcoin e outras criptomoedas têm potencial de lucro, mas é fundamental abordar esses investimentos com foco em estratégias, pois a alta volatilidade desse mercado não comporta amadores. Por isso, a busca por informação e a abertura de uma conta em uma das plataformas líderes de comercialização de criptomoeda como a ByBit são medidas cruciais para não ver seu dinheiro escorrer pelos dedos.

Saiba que não há sucesso sem um planejamento cuidadoso e abordagem disciplinada, quando a busca por conhecimento, diversificação do portfólio, uso estratégias de compra regular, armazenamento seguro e atualização das principais informações sobre esse mercado serão os pilares do seu sucesso. Como uma espécie de guia resumido, reunimos as oito condutas indispensáveis para você se estabelecer nesse mercado:

1 – Informe-se de forma permanente, pois a tecnologia de blockchain exige atualização permanente dos investidores;

2 – Diversificação da sua carteira de criptomoedas;

3 – Estratégia de compra regular (DCA);

4 – Segurança no armazenamento;

5 – Revisão e rebalanceamento periódico;

6 – Acompanhe as atualizações e desenvolvimentos nos projetos investidos;

7 – Conheça os impostos e a regulação;

8 – Planejamento de saída (venda total ou parcial).

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