RPA: a transformação digital que gera valor aos negócios

Por Robson Souza, gerente de Relacionamento de Negócios (CPG) da Softtek Brasil

Salvador, 05/03/2021 – A era digital já é uma realidade consolidada em toda atividade humana. Afinal, segundo dados da ONU mais da metade da população mundial possui acesso à rede mundial de computadores. E quando estendemos esse pensamento para a lógica empresarial, sobretudo no período pós-pandemia, uma questão é certa: mais que decisão estratégica, a transformação digital tem se tornado, cada vez mais, sinônimo de sobrevivência.

Aliás, sobrevivência e bons negócios, haja vista que estudo da McKinsey & Company aponta que empresas líderes em maturidade digital alcançam uma taxa de crescimento de ebitda até três vezes maior que as demais, no Brasil.

Diante desse contexto, o RPA (Robotic Process Automation) vem se apresentando com uma das soluções mais procuradas nos dias de hoje justamente porque tem como um de seus principais objetivos reduzir ou eliminar a intervenção humana em processos repetitivos, em múltiplas áreas. Ou seja, ganha-se eficiência tanto na parte operacional quanto na consistência das entregas.

Prova disso é possibilidade de utilização de uma plataforma de automação cognitiva em que seja possível aplicar a lógica do Paperless – ou, em bom português, “sem papel” –, visando a auxiliar na produção de fluxos de trabalhos complexos e na criação e envio de formulários sem a necessidade de impressão de um único documento físico.

Cases de sucesso

As instituições financeiras, por exemplo, foram uma das primeiras a investir no uso de tecnologia RPA nas automações de processos de BackOffice, já passando a observar o ganho e valor agregado ao seu negócio, assim como as empresas de telecomunicações. Porém essas últimas, por sua vez, aplicando o RPA em seus processos de gerenciamento e relacionamento com o cliente, controle de despesas de seus colaboradores e gerenciamento de ocorrências.

Já hoje, as organizações dos segmentos de bens de consumos, indústria, varejo, saúde, educação e seguradoras são as novas protagonistas do uso de RPA, integrando a tecnologia em seu processo de Transformação Digital.

De acordo com o diretor de Soluções e Inovação da Softtek Brasil, Adriano Candido, a abordagem de automation-first é um dos principais vetores de uso de TI no alcance de operações de alto desempenho. “O uso de RPA é o início de uma jornada de digitalização abrindo portas para hiperautomação, BPA (Business Process Automation) e permitindo direcionar esforços para a transformação digital”, esclarece.

Já para o diretor de TI, Eduardo Floriano, as grandes corporações estão em constante busca de excelência operacional e aumento da qualidade de seus produtos e serviços para se manterem competitivos frente ao chamado mundo “VUCA” – volátil, incerto, complexo e ambíguo. “Neste sentido, a automação dos processos se torna essencial. O RPA é uma ótima opção para impulsionar tanto a digitalização de processos consolidados nas empresas quanto para alavancar a transformação digital e, consequentemente, o desenvolvimento de ofertas digitais”, afirma.

É fato que as empresas estão criando comitês para sinalizar a demanda de automação – dando voz a todos os colaboradores – com o objetivo de ouvir e nutrir ideias significativas em inovação. E, com o tempo, essas empresas também passarão (ou assim deveriam) a utilizar plataformas de automação cognitiva e de automação de governança unificada.

Aqui, cabe ressaltar: mesmo com tais mudanças, os negócios continuarão a exercer atividades relevantes em seus segmentos, e a agregar valores de qualidade, economia de custos e, claro, de produtividade.

Até porque ninguém duvida que a Inteligência Artificial (IA) chegou ao mercado com o propósito de liberar tempo para o que realmente depende 100% do olhar humano, como atividades criativas que possibilitem utilizar a tecnologia e a automação não como barreiras, mas sim como janelas para a inovação.

Últimas notícias