Quais são as mudanças que a Covid-19 tem trazido na vida diária?

Salvador, 19/11/2021 – Há quase dois anos desde que foi declarada como pandemia global a covid-19 e que as nossas vidas mudaram para sempre. Algumas coisas, como o uso da máscara, são previsivelmente passageiras, mas outros comportamentos podem nunca mais voltar. Hoje usamos menos dinheiro físico, lemos menus de restaurantes com QR e estamos nos acostumando ao teletrabalho.

São mudanças causadas pelo coronavírus, mas o que as tornou possíveis é a tecnologia, a impulsionar a digitalização até extremos inesperados. Segundo dados da KPMG, 80% dos CEOs acham que a pandemia acelerou o ritmo de digitalização das suas operações e levou à criação de um novo modelo operativo.

Além do mais, 30% dos pesquisados ​​acham que esse adiantamento ocorre há vários anos. Afirmam, também, que tem avançado há vários anos na digitalização da experiência do cliente, em novos modelos de negócios, fontes de renda e em ações relacionadas com a força de trabalho, como a automação e a inteligência artificial. Outra coisa que tem cada vez mais força são os jogos de apostas, onde podes lucrar desde a comodidade da tua casa. Não te esqueças de visitar só os sites seguros como o National Casino online dinheiro real.

Mas, além da inegável mudança que a irrupção da pandemia representou para as empresas, como tem mudado os comportamentos de uma pessoa comum neste último ano marcado pelo confinamento e pelo avanço da tecnologia?

Seja por vontade própria ou, na maioria dos casos, por restrições, novos hábitos vieram para ficar, quase sempre possibilitados pela tecnologia. Estas são as principais mudanças que os quase dois anos de pandemia deixaram nas nossas vidas.

1. Usamos menos dinheiro físico

O papel-moeda tenderá cada vez mais a desaparecer. De acordo com um estudo, 60% das pessoas têm sentido aversão a tocar o dinheiro ou um caixa eletrônico durante este ano de pandemia. O uso do celular, do smartwatch e do cartão para as compras se multiplica enquanto o saque de dinheiro nos caixas eletrônicos diminui.

2. O uso de videochamadas se multiplica

Durante o confinamento mais severo, começou sendo uma espécie de alívio da solidão, ou a única maneira de nos comunicarmos com os nossos entes queridos. Mas o seu uso se popularizou tanto que se instalou em todas as faixas etárias. Segundo o informe Ericcson Mobility Report, 77% dos maiores de 60 anos conseguiram manter contato com os seus familiares e amigos graças a esses aplicativos apenas considerados na esfera doméstica até antes da Covid-19.

3. Triplica-se o teletrabalho

Os dados do INE (Instituto Nacional de Estadística) são conclusivos: passou de 4,8% dos teletrabalhadores para 16,2% no segundo trimestre de 2020. Embora o número tenha caído um pouco, muitas empresas têm optado por manter uma fórmula mista e por utilizar ferramentas tecnológicas para manter a eficácia no trabalho que agora é muitas vezes remoto.

4. O comércio eletrônico cresce, embora a compra de roupas caia

O e-commerce cresceu em um ano o mesmo do que cresceu nos cinco anos anteriores. As restrições, o medo de espaços fechados e o desenvolvimento de sites mais intuitivos e simples impulsionaram uma tendência que já estava em alta, mas não tem afetado todos os setores da mesma maneira.

Enquanto alguns, como alimentação, eletrônicos ou bricolagem, dispararam os seus números, outros, como as viagens, roupas ou maquiagem, despencaram-se. As restrições aos movimentos e à vida social têm sido decisivas nesta mudança de atitudes.

5. Menos cinema, mais Netflix e mais podcasts

A quantidade de espectadores no cinema caiu 72% e no teatro 62%. Entretanto, duramos ainda mais tempo em frente às telas: uma média de 4 horas e 19 minutos (por 3 horas e 41 minutos na era pré-pandêmica). Isto se explica pelo auge do streaming. Os podcasts, por sua vez, também estão em alta.

6. Muitos bares tiveram que fechar, mas pedimos mais comida em casa

Numerosos estabelecimentos hoteleiros têm fechado desde o início da pandemia. No entanto, as plataformas de entrega de alimentos estão crescendo exponencialmente.

7. As vendas de computadores dispararam-se

Embora marcada notavelmente pela rápida e forçada irrupção do teletrabalho, a demanda de laptops se disparou em 2020, assim como a venda de impressoras.

Também wearables e gadgets relacionados à saúde tem registrado um crescimento excepcional, que atingiu 95% tanto em termos de smartbands, quanto smartwatch ou TWS (true wireless stereo)

8. A telemedicina cresce

Todos esses meses de pandemia resultaram em um número de consultas médicas semelhantes ao de 2019, mas com uma diferença importante: a maioria por telefone e redes sociais. Estima-se que 75% das primeiras consultas de atenção primária já são feitas à distância, o que pode se multiplicar no futuro com o surgimento do 5G, uma tecnologia que terá um impacto especial no setor social e de saúde.

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