Por que o seguro de viagem é importante

Imagine que está no estrangeiro e de repente pega uma gripe forte, uma intoxicação alimentar ou uma crise respiratória. Estes inconvenientes, que habitualmente são de rápida resolução quando você está no Brasil, podem complicar bastante sua viagem.

Razões para comprar um seguro de viagem

Devido a que imprevistos podem acontecer a qualquer momento e lugar, contratar um seguro de saúde internacional é fundamental para se sentir protegido diante doenças ou acidentes no exterior.

Em alguns países o sistema de saúde não é gratuito para os estrangeiros e as despesas médicas podem ser muito altas. Por exemplo, nos Estados Unidos, uma consulta com um especialista custa ao redor de USD 500, uma gastroenterite com internação, uns USD 60.000 e uma operação de apendicite, até USD 100.000.

Em outros países, mesmo que o sistema sanitário atende turistas, as condições de infraestrutura e a disponibilidade de insumos podem ser deficientes, dificultando a assistência em casos de maior gravidade.

Por este motivo, contratar um seguro de saúde é fundamental, pois, além de representar uma mínima porcentagem dentro do orçamento total da viagem, é um investimento na sua segurança e tranquilidade.

Em quais países e casos é obrigatório levar assistência de viagem

Embora contratar um seguro de saúde internacional seja sempre necessário, existem alguns destinos nos quais os turistas devem possuir obrigatoriamente uma cobertura de viagem para passar pela fronteira.

– Países da Europa assinantes do Tratado de Schengen

O Tratado de Schengen, um acordo entre estados europeus para a livre circulação de pessoas e bens, estabelece que os estrangeiros que desejem visitar seu território devem contratar seguros com uma cobertura mínima de EUR 30.000 ou seu equivalente em dólares.

Dentro de este Tratado se encontram: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Liechtenstein, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia e Suíça.

– Venezuela. Os turistas que desejem passar suas férias em este país da América do Sul devem possuir seguros com uma cobertura de pelo menos USD 40.000.

– Cuba. Aqui os estrangeiros precisam ter apólices que cubram ao menos USD 10.000 em atendimentos médicos e hospitalares.

– Austrália. Em este estado da Oceania, os estudantes de intercâmbio devem contar com o Overseas Students Health Cover (OSHC).

Os estados de Belarus, Irã, Paquistão, Geórgia, Coreia do Sul, Moldova, Ucrânia, Israel, Equador, Síria, Bahrein, Angola, Catar, Andorra, Kuwait, Chipre, Líbano, Arábia Saudita, Rússia, Fiji, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Omã, Afeganistão, Iraque, Argélia e Iêmen também exigem que os estrangeiros possuam um seguro de viagem internacional para ingressar em seus territórios.

O que cobre um seguro de viagem internacional?

As apólices das assistências de viagem podem variar em alguns pontos de cobertura, mas geralmente incluem os seguintes serviços básicos:

– Despesas médicas, farmacêuticas, odontológicas e hospitalares como consequência de uma doença súbita ou acidente acontecido durante a viagem ao estrangeiro.

– Traslados médicos caso o imprevisto ocorrer onde não tiver um local de atendimento perto, o seguro cobre os gastos de deslocamento do paciente até o hospital, clínica ou consultório mais próximo.

– Retorno sanitário se o segurado precisar voltar ao país de origem em condições especiais devido à gravidade do caso, a apólice cobre o regresso em um transporte adequado, com pessoal capacitado e o equipamento médico e farmacêutico que for requerido.

– Traslado de corpo. Em casos de falecimento do segurado, cobrem-se as despesas do deslocamento desde o local da morte até o lugar de sepultamento.

– Incapacidade permanente total ou parcial. Indenização em caso de perda de órgãos ou membros provocada por um acidente durante o percurso no exterior.

– Morte em viagem. Consiste no pagamento do capital segurado aos beneficiários, caso ocorrer o decesso do segurado por causas naturais ou acidentais durante a viagem.

Algumas apólices também cobrem:

– Extravio de bagagem. Reembolsos em casos de furto, roubo, perda ou destruição por parte da companhia aérea.

– Cancelamento ou interrupção da viagem. Por causas de força maior, como problemas políticos, acidentes ou desastres naturais no país de destino.

– Pagamento antecipado de fiança. E assistência legal caso o segurado tiver algum problema com a justiça no exterior.

– Hospedagem e retorno de acompanhantes. Em casos de hospitalização do segurado.

– Doenças preexistentes. Algumas apólices incluem cobertura de atendimento para pessoas com condições crônicas.

– Gravidez. Atendimento médico para situações de emergência com a gestante ou com o bebê.

– Acompanhamento de menores. Caso viajarem desacompanhados, ou sem nenhum adulto responsável.

– Fisioterapia. Se o segurado tiver algum problema de saúde que precisar fisioterapia, algumas apólices cobrem este tipo de terapias.

Quais são as companhias líderes de seguro e assistência ao viajante na região?

Antes de viajar, é recomendável não somente que contrate uma cobertura de viagem, senão que opte pelas empresas de seguro e assistência mais confiáveis e com presença internacional. Elas são:

–  Coris

EUA EuroAmerican Assistance

Travel Ace Assistance

Latin Assistance

Todas oferecem diversos planos e apólices que se ajustam ao tipo de viagem e ao perfil de cada um dos passageiros.

Recomendações para escolher seu plano de seguro de viagem

Eleger o tipo de cobertura de saúde que acompanhará sua família durante a viagem não é uma decisão que pode ser tomada na correria. É importante que leve algumas coisas em consideração a fim de garantir segurança e tranquilidade para você e seus parentes.

Confira estas dicas para escolher o melhor seguro de viagem:

– Verifique o alcance da cobertura. Averigue se a apólice cobre gastos por despesas odontológicas e farmacêuticas, assim como reembolso por perda ou roubo de bagagem e cancelamento ou interrupção da viagem.

– Prefira um seguro (um pouco) mais caro mas com maior cobertura. Se puder fazer um esforço econômico, é melhor pagar um pouco mais do que ter surpresas estando no exterior.

– Se seu destino for a Europa, atente-se ao limite de cobertura. Lembre-se que o Tratado de Schengen exigem apólices que cobrem pelo menos EUR 30.000 ou seu equivalente em dólares.

– Tenha em conta o perfil dos passageiros. Viajantes com doenças preexistentes, idosos e mulheres grávidas devem possuir coberturas especiais.

– Evite contratar os seguros oferecidos pelos cartões de crédito. Pois usualmente não oferecem uma cobertura muito ampla. Em estes casos, verifique se a cobertura abrange todo o grupo familiar incluindo o titular, cônjuge e os dependentes.

– Prefira o atendimento em português. Confira se o seguro de viagem oferece atendimento na sua própria língua, especialmente se não dominar bem o idioma do país de destino.

– Contemple situações especiais. Se o intuito da viagem for fazer esportes de aventura, contrate um seguro que cubra acidentes em práticas de risco e que reembolse equipamento esportivo e tecnológico.

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