O desafio da transformação digital

Por Rodrigo Curcio, CEO da hrtech HumanAZ

Salvador, 23/10/2021 – Graças a Deus eu escutei a minha mãe! Ela dizia: “Para quem não sabe o que procura, quando acha nunca encontra”. No entanto, essa é a realidade diária para 75% das empresas que atraem pessoas – ou melhor, tentam – para trabalhar com tecnologia. Faltam profissionais, mas as empresas não conseguem atrair os atuais, qualificados e disponíveis.

De acordo com Harvard, tecnologia e plataformas estão reduzindo as habilidades cognitivas e a capacidade produtiva das pessoas a vagas e impedindo 27 milhões de pessoas de se conectarem com seus propósitos e contribuírem com suas vivências e experiências para o crescimento dos negócios. Não podemos virar as costas para esse problema, que de fato é um grande desafio no processo de transformação digital do mercado.

A pessoa que desenvolve sua carreira para trabalhar com tecnologia não investe de 10 a 15 anos da sua vida para ser reduzido a Júnior, Pleno, Sênior ou a réguas que simplesmente definem se você pode ou não contribuir para o seu propósito. As pessoas têm sonhos, interesses/curiosidades, vontades/desejos e querem realizá-los!

Se você construiu um negócio a partir do seu propósito e precisa de pessoas trabalhando nele, é claro que precisa atrair quem estiver com propósitos alinhados aos seus e que possam contribuir com o seu crescimento, na tecnologia, nos produtos e serviços. O ser humano aprende através da seletividade e, portanto, aprende mais rápido o que ativa seu interesse e atenção. Isso acontece por enxergarmos benefício em fazê-lo, e assim passamos a fazer ainda melhor pelo gosto do que realizamos.

Há cinco anos abracei um propósito e posso defender com a autoridade de quem vê as transformações na prática: é fundamental conectar pessoas com tecnologia e seus propósitos de vida e carreira. Atração para Retenção. Precisamos unir pessoas, metodologia, tecnologia e canais digitais. Mapear e conectar aspirações de negócios, propósitos e competências. Ir além da frieza das máquinas e das descrições confusas que literalmente opõem linguagens a atitudes, comportamentos, índole e valores.

Quem não vai querer aprender o que o seu negócio precisa para crescer, se ele contribuir para o crescimento e autorrealização da pessoa?

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