Gestão financeira: sua empresa está preparada para o futuro?

Por Beatriz Silva – gerente de relacionamento da G2, consultoria especializada em SAP Business One

Salvador, 27/09/2022 – O futuro já começou. Certamente, em algum momento, você já ouviu essa frase — afinal, se anos atrás essa afirmação era algo meramente especulativo, hoje, com os avanços da transformação digital, vemos a sua consolidação na prática. Se antes o dinheiro circulava majoritariamente através dos bancos tradicionais, agora, vemos o fascínio pelo pagamento instantâneo cair no gosto popular. Isso porque, as transações se tornaram mais rápidas, digitais e seguras – evidenciando a necessidade de todos se adaptarem, frente ao atual cenário.

Não há como negar os constantes impactos que as inovações tecnológicas vêm contribuindo na realização das operações financeiras. Diante da consolidação do mercado B2B (business to business), temos o Pix como um grande exemplo da aderência desse movimento. Criado pelo Banco Central em 2020, o sistema age como um grande facilitador das transações bancárias – não à toa que, de acordo com dados da própria instituição, 71% da população brasileira o utilizam, enquanto 38% das transações ocorrem no modelo B2B.

Apesar de ser uma das soluções mais famosas do mercado hoje, não podemos nos restringir apenas a esse exemplo, já que estamos diante da próxima etapa para a revolução financeira: o blockchain. Esse novo recurso tem a promessa de modificar a economia global, tornando o histórico de qualquer ativo digital inalterável e transparente, com base na utilização das criptomoedas.

Analisando estas novas demandas, podemos afirmar que o futuro já está acontecendo diante dos nossos olhos. Contudo, para além da mudança da forma que administramos as finanças, os desafios que a área financeira enfrenta são diversos e, justamente por isso, trazem à tona a importância de as empresas adequarem os seus métodos de gestão em favor do atual cenário.

Neste aspecto, não podemos deixar de falar sobre a importância das fintechs no momento atual. Até porque, tais plataformas fazem jus ao ato de priorizar as pessoas no centro das operações, retirando o foco exclusivo da aplicação do dinheiro, como é praticado pelos bancos tradicionais. Essa nova modalidade abriu um leque de opções para os consumidores, com o desenvolvimento de soluções digitais, inovadoras e disruptivas para facilitar a abertura de uma conta através de um aplicativo em poucos toques — simplificando algo, até então, extremamente burocrático.

Levando em conta todo o contexto atual, estar preparado não é mais uma recomendação, mas uma necessidade. Diante desta obrigatoriedade de sobrevivência, alcançar a gestão financeira do futuro com êxito vai além de investir nos mais modernos recursos e criações. Na verdade, essa jornada envolve um conjunto de ações gerenciais que promovam a sua efetivação – afinal, mais do que aderir novos formatos de serviços, é crucial, antes de tudo, estruturar os departamentos do negócio, a fim de se prepararem para o que está por vir.

A eficiência operacional é a chave para o futuro, e, dentre as ações mais importantes nessa missão, investir em um BackOffice robusto, estruturar os processos, definir estratégias e aprimorar os sistemas são as que mais ajudam na consolidação e entrada da companhia no digital. Com essas ações, a empresa deixa de ser refém de tarefas manuais e repetitivas, passando a vislumbrar os efeitos promissores de uma gestão eficiente. E, em se tratando da área financeira, esse conjunto, certamente, abre margem para a chegada de diversas melhorias processuais.

Deste modo, se a empresa está em busca de adaptar suas práticas gerenciais, contar com o apoio de uma consultoria especializada nessa jornada, que ofereça uma solução completa de alto nível de mercado e que contemple ao todo as perspectivas tecnológicas envolvidas na área financeira, é um grande diferencial no rumo ao sucesso.

As perspectivas da gestão financeira do futuro nos bombardeiam constantemente, na medida em que somos sujeitados a transformações a todo o momento. Uma prova disso é o embedded finance, que consiste no movimento das empresas desenvolverem suas próprias frentes de finanças nos negócios — reforçando ainda mais a necessidade de adequação e atualização dos modelos operacionais frente a essa tendência.

O mercado financeiro está na linha de frente dos que mais têm a se beneficiar com todas as criações tecnológicas, visando facilitar ainda mais o dia a dia. E, considerando a alta adesão populacional, cabe às organizações a árdua tarefa de o quanto antes, buscarem se adaptar ao atual momento que estamos vivendo. Afinal, se tempo é dinheiro, o futuro não espera.

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