Como o BI ajuda a obter o melhor do ERP

Com o crescimento no fluxo de informações, a aplicação estratégica do Business Intelligence surge como uma oportunidade de se extrair valor analítico dos dados e aumentar a assertividade na tomada de decisão

Por Eduardo Nistal, CEO do Grupo Toccato

Salvador, 21/07/2020 – Estamos vivenciando um cenário onde os dados estão fazendo a diferença no mundo corporativo, possibilitando tomadas de decisões rápidas e certeiras, mas somente as empresas que possuem dados organizados, catalogados e compartilhados estão se diferenciando. Neste contexto, o alicerce é composto por um ERP em que os processos das empresas são automatizados e uma ferramenta de BI integrada, onde os dados são analisados e compartilhados resultando em eficiência e assertividade na gestão do mundo atual.

Quando abordamos a consolidação do ERP e o trunfo da automação para o cotidiano das organizações, é possível afirmar com segurança que o uso de um sistema de gestão empresarial personifica uma movimentação bem-vinda à era da transformação digital e suas contribuições para a realidade operacional. No entanto, sob a ótica do gestor, a simples presença da máquina não deve ser encarada como o único fator responsável por aprimorar os processos e oferecer uma nova perspectiva estratégica. É necessário ir além, principalmente se o objetivo for a estruturação de uma cultura interna que possibilite o uso mais inteligente dos dados disponíveis.

O conceito de Business Intelligence vai de encontro a essa necessidade, oferecendo os artifícios condizentes com a busca de maior conhecimento sobre o ambiente de negócios.  Dessa forma, torna-se muito mais factível estabelecer parâmetros fiéis sobre características importantes segmento em que se está inserido, bem como o comportamento do público-alvo. O resultado é a obtenção de subsídios valiosos para todas as etapas da tomada de decisão.

Implementação do ERP indica novos pilares operacionais

Na prática, a adoção de um software de gerenciamento abrangente serve como base estrutural para que o trabalho de análise de dados seja iniciado. Através da simplificação sustentada por soluções inovadoras, processos serão otimizados e os profissionais, anteriormente encarregados de lidar com tarefas padronizadas e exaustivas, conseguirão centralizar suas atenções em atividades de subjetividade compatível com a percepção humana.

A valorização das pessoas, componentes prioritários de qualquer empresa, não precisa contrapor a utilização recorrente da tecnologia; a união entre as partes é o caminho ideal. Logo, essa mudança de mentalidade, encabeçada pela figura de liderança, se disseminada com sucesso pelas vertentes da cultura interna e introduzida como filosofia de trabalho, deixará aberto o espaço para aproveitamento total dos benefícios propostos pela máquina.

O BI como percussor para uma cultura de inteligência analítica

A noção por trás de uma gestão empresarial orientada à inteligência analítica tem pautado a discussão acerca da transformação digital nos últimos anos. Não por acaso, afinal, trata-se de uma tendência justificada por sua eficácia e o impacto na elaboração de planejamentos estratégicos flexíveis e assertivos. O Business Intelligence simboliza a ponte de extração do que há de realmente relevante em fluxos informacionais potencializados pelo crescimento do negócio.

Além de suportar essa demanda, o BI é capaz de conduzir uma leitura completa dos dados analisados, facilitando a identificação do que está ou não funcionando dentro de uma empresa, aprimorando a produtividade e, consequentemente, o engajamento das equipes envolvidas. É imprescindível compreender o protagonismo dos dados nesse contexto e como não é mais aceitável renegá-los a um papel secundário, de pouca utilização estratégica.

Quais são os reflexos para a tomada de decisão?

Por muito tempo, o líder, principal encarregado pela tomada de decisões, teve de apoio referencial sua experiência de mercado e uma vasta carreira profissional como meios exclusivos para embasar suas escolhas e medidas empresariais. Evidentemente, não se pode refutar a importância de um conhecimento extenso sobre o setor em que se está adaptado, mas considerando a competividade de um mercado em constante evolução tecnológica, torna-se indispensável o respaldo de análises preditivas proporcionadas pela automação. Desse modo, a margem erros e falhas críticas será mínima.

A influência do BI se estende para a criação de informações precisas sobre aspectos comportamentais do público-alvo, sempre em harmonia com as atualizações de um quadro fiscal extremamente dinâmico. Ao contrário de deixar os dados isolados e ignorar inúmeras oportunidades, a empresa que empregar essa política operacional entrará de cabeça em um novo estágio de previsibilidade. Hoje, antecipar-se às mudanças dos consumidores e do mercado é um preceito obrigatório para qualquer empresa que deseja se destacar entre concorrentes atentos às novidades.

Encerro o artigo destacando a amplitude que a contextualização analítica dos dados pode trazer ao unificar departamentos e otimizar processos. Os ganhos estratégicos são variados e refletem para melhores decisões, tratamentos adequados das informações armazenadas e compreensão total sobre o que de fato impacta para o sucesso do negócio.

Últimas notícias