Como criar seu próprio negócio de sucesso

Por Eduardo Silva, CEO do EDANBANK

Salvador, 10/10/2022 – Durante toda a minha carreira com mais de 20 anos venho atuando na construção de negócios, startups, reestruturação de empresas e operações de Mergers & Acquisitions (M&A – Fusões e Aquisições em português), tanto no Brasil quanto no exterior. Assim como outros profissionais experientes, carrego sucessos e insucessos, acertos e erros, mas a cada ciclo tenho aprimorado as minhas técnicas, visões, criticidade e ceticismo em relação a alguns temas.

O primeiro está vinculado ao planejamento estratégico para startups. A maioria delas nasce de uma visão, uma tese ou de um potencial oportunidade de mercado. Por essa razão ajustar a direção e testar novas hipóteses tornam-se tão constante quanto respirar, movimento que denominamos de pivotar.

Essa metodologia também tem sido aplicada em empresas mais tradicionais em suas áreas mais inovadoras, pois o mais importante é construir empresas e negócios de sucesso. Assim, startups e empresas com dinamismo na gestão pivotam com frequência seus negócios e a cada ciclo atuam mais com metas de curto e médio prazos atrelados a visões estratégicas.

Outro ponto está relacionado a gestão de pessoas e uma cultura corporativa. Talvez esse seja o maior desafio para as empresas de um modo geral, pois criar um ambiente de alta performance, lealdade e comprometimento não está necessariamente ligado a pagar altos salários.

No Brasil temos um desafio adicional de uma legislação trabalhista complexa e que até certo ponto compromete um ambiente produtivo eficiente. Agrega-se ainda um novo comportamento dos profissionais que se habituaram a deixar com agilidade as corporações como forma de alavancar suas carreiras.

Assim, os líderes que atuam no Brasil possuem um desafio nada fácil de desenvolver modelos de gestão capazes de reter, desenvolver e ainda criar um comprometimento corporativo de alta performance. Em minha experiência o modelo que mais tem trazido resultados é o “People Centric”, que considera a forma que as pessoas gostariam de atuar pela corporação e como devemos mantê-las inspiradas para que façam isso da melhor forma possível.

O modelo que tenho adotado está nas pessoas atuarem em conjunto para rever e implementar processos, em criar um Plano Diretivo Individual com suas metas pessoais e, por último, em participar de avaliações 360⁰ onde os colegas apresentam a visão que possuem do profissional, o que para muitos tem mais valor que a avaliação do seu líder.

E por último, destaco a importância da boa e duradoura relação com os parceiros, pois levando-se em consideração a complexidade de mercado e alta concorrência, as corporações não possuem recursos suficientes para desenvolver rapidamente todas as capacidades fundamentais ao seu sucesso e, portanto, a única forma é buscar a solução em outras corporações.

Assim, selecionar parceiros estratégicos e confiáveis torna-se fundamental para a busca do sucesso. Esses são os modelos que tem agregado muito valor à nossa corporação.

E, você, qual é o seu modelo de sucesso?

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