Betway revela por que jovens se interessam por carreira streamer e quais são os desafios

Salvador, 30/05/2022 – Ganhar dinheiro enquanto se diverte, quem nunca quis viver assim? Antes, a indústria do entretenimento era limitada e apenas alguns setores específicos conseguiam sobreviver com alguns profissionais, como a área de eventos.

Atualmente, porém, há pessoas vivendo de exposições nas redes sociais, inclusive jogando! A Betway, site de eSports bets, foi atrás de descobrir as possibilidades desse universo, o que os interessados desejam encontrar no streaming e quais são os desafios. Apesar de ser possível ser um profissional streamer, não é tão simples quanto parece. Poucas pessoas têm conseguido se sustentar apenas dessa forma.

Plataformas abriram portas

O grande impulso para a carreira de streamer foi a popularização de plataformas de streaming, sendo a Twitch a mais famosa. Até o começo da década de 1990, as pessoas apenas jogavam por hobby, e foi a partir de 1993 que um novo cenário começou a ser imaginado. Naquele ano, Zot the Avenger produziu e apresentou um programa chamado “Video Games and More”, nos Estados Unidos.

No Brasil, o 1º programa com jogo interativo foi o Hugo Game, que passou na TV Gazeta entre 1995 até 1999. Durante a transmissão, um jogador usava as teclas do telefone (fixo) para ir para uma lado e outro.

Em 2007, Justin Kan e Emmett Shear usaram a ideia do Zot the Avenger e jogaram para a internet. Foi então criada a Justin.tv com o objetivo de permitir a qualquer jogador ser uma estrela, ao transmitir o que quisesse durante todo o dia. Cerca de quatro anos depois, os dois lançaram o Twitch, que hoje é a principal plataforma streaming que existe.

Nos dois primeiros meses de 2022, a plataforma teve mais de 230 bilhões de horas assistidas, um aumento de 5% em relação a 2021. Para isso, há mais de 8,6 milhões de streamers espalhados ao redor do mundo produzindo conteúdo.

Além da Twitch, existe o Youtube Gaming, o Facebook Gaming e, mais recentemente, o Mixer, serviço da Microsoft que durou de 2016 e 2020.

Apesar das várias possibilidades de ambientes para jogar e transmitir para o público, a monetização ainda é uma grande questão para os streamers. A Twitch, por exemplo, em 2021, diminuiu o valor do sub, ou seja, do repasse que dá aos criadores de conteúdo. A plataforma também estabeleceu algumas metas para os streamers, incluindo um mínimo de horas a ser produzido. Em protesto, alguns streamers começaram a fazer transmissões de telas pretas estáticas, apenas para atingir a meta estabelecida e, assim, obter o retorno financeiro.

Divulgação pelas redes sociais

Nos streamings se destaca quem tem público maior. Por isso, uma das grandes oportunidades atuais são as redes sociais. Os streamers podem aproveitar a própria página para divulgar as transmissões para amigos e colegas. No começo, a audiência será pequena. Mas, conforme o streamer ganhar experiência, ela pode crescer.

“Tente fazer seu conteúdo chegar no maior número de pessoas possível. No começo a galera não é conhecida, mas fez uma jogada engraçada? Acha que o pessoal vai gostar de compartilhar com os amigos? Posta no Instagram, Twitter, joga no Whats, grupos do Face, marca os streamers. Aos poucos você vai gerar interesse do público em assistir seu conteúdo. Essa disseminação no começo ajuda muito”, detalha TheDarkness, durante conversa com o time da Betway.

Para quem já está na estrada dos jogos, o truque é enxergar a carreira streamer como um produto mesmo. Assim como qualquer marca, é necessário saber vender e se mostrar para o público. Caso contrário, ninguém saberá que tem novas transmissões ou irá atrás.

Quando o sonho é maior que os desafios

Gostar de jogar, porém, não é uma garantia de sucesso para quem quer viver de streaming. Tanto que a maior parte das pessoas que produz conteúdo tem outra fonte de renda. A novata BelaBM afirma que, em alguns momentos, deixa os amigos de lado para se dividir entre o trabalho formal e os streamings. No entanto, como todo sonho, ela não pensa em desistir, apesar das dificuldades.

“Eu sonho em um dia viver só de stream, eu acho que é possível. Eu me esforço, sou muito dedicada, tento não desmarcar minhas lives, mesmo quando estou com dor de cabeça”, conta Bela. “Ser streamer é uma profissão, dá trabalho, e cada vez mais precisamos estar mais qualificados”, afirma a jovem de 25 anos.

Com as pessoas cada vez mais aproveitando para ficar em casa e jogar, a expectativa é que o público dos streamings de jogos continue crescendo. Dessa forma, quem fizer um bom trabalho como streamer tende a se destacar e, quem sabe, até viver apenas da criação desse tipo de conteúdo.

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