Betway revela desafios da profissão de streamer

Crédito da imagem de Alena Darmel – Pexels

Salvador, 11/05/2022 – Profissões que antes não poderiam ser imaginadas, hoje já são realidade. Prova disso é a área de streamers – pessoas que fazem lives enquanto jogam. O Twitch, principal plataforma para esses profissionais, registrou 230 bilhões de horas assistidas, apenas nos dois primeiros meses de 2022, o que representa 5% a mais do que no ano passado.

Como se percebe, o público para esse tipo de conteúdo não para de crescer. Do outro lado, há cada vez mais jogadores sonhando em se tornar estrelas do streaming. Porém, por ser um trabalho informal e ainda recente, ele ainda enfrenta muitos desafios. O site de eSports bets Betway fez um levantamento sobre a vida dos streamers e entrevistou quem está na estrada há algum tempo, assim como quem é novato. Confira os pontos principais!

Conciliar o trabalho com a vida pessoal

Para a maior parte dos streamers, ainda não é possível viver apenas das lives. Nesses casos, o jogador tem uma renda fixa e, além disso, joga – como uma renda independente e hobby. Consequentemente, a vida pessoal pode ser deixada de lado, pelo menos no começo. É o que afirma a jogadora iniciante BelaBM, de apenas 25 anos.

Quando precisa dividir a atenção entre o trabalho e a plataforma, ela diz que outros hobbies ficam de lado. “Nessa época eu acabo negligenciando meus amigos, mas hoje procuro um equilíbrio melhor”, explica a jovem em uma entrevista para a Betway sobre carreira streamer.

Trabalhar para uma plataforma como a Twitch é semelhante a ser um motorista de aplicativo. O profissional usa o sistema, mas não tem vínculo empregatício. Ou seja, ele pode ou não ganhar dinheiro. A vantagem é ser o próprio chefe.

Atualmente, a Twitch possui o programa Partners, que permite a monetização dos canais dos streamers. Para fazer parte da plataforma não tem muitas exigências, apenas possuir um canal com 50 seguidores e passar 8 horas na plataforma.

Embora exista a possibilidade de ganhar dinheiro com as lives, o retorno financeiro satisfatório não é garantido. Por esse motivo, a maior parte dos streamers continuar trabalhando formalmente e equilibrando o tempo para dar conta de tudo.

Segundo o experiente TheDarkness, que já possui mais de 676 mil seguidores, o ideal para quem está começando é se organizar para continuar trabalhando, afinal, o streaming demora até pagar as contas. “Não abra mão de um trabalho formal. Tente conciliar os dois, mesmo fazendo menos horas de streaming. É o emprego dos sonhos, mas é uma montanha-russa no começo, então você nunca sabe se vai ter condições de pagar as contas no final do mês quando você tá começando”, aconselha.

Divulgar para se conectar

Para crescer no streaming não tem jeito, é necessário fazer com que o conteúdo gerado chegue a um grande público. Caso contrário, a audiência será baixa e as possibilidades de ganhos também. Vale notar que já existem muitos streamers no mercado, então, dificilmente uma pessoa encontra um novo canal por acaso.

Para quem está começando, é interessante usar as redes sociais para falar do que está fazendo. “Tente fazer seu conteúdo chegar no maior número de pessoas possível. No começo a galera não é conhecida, mas fez uma jogada engraçada? Acha que o pessoal vai gostar de compartilhar com os amigos? Posta no Instagram, Twitter, joga no Whats, grupos do Face, marca os streamers. Aos poucos você vai gerar interesse do público em assistir seu conteúdo. Essa disseminação no começo ajuda muito”, detalha TheDarkness.

Além do mais, quem é experiente aconselha a não desistir quando houver pouco público. Até porque, todo mundo já foi novato em um dia, e a audiência costuma começar pequena mesmo. “Às vezes você vai abrir a live e vai ter uma pessoa assistindo. Mas continua arrebentando como se milhares estivessem lá. Porque se um cara chega do nada na sua transmissão e você tá lá, todo desanimado, ele não vai voltar. Esteja sempre nos 220”, afirma o streamer.

Cenário e equipamentos

No universo gamer, todo mundo sonha em ter um setup – local para jogar e trabalhar – estiloso. Há diversas cadeiras, monitores, teclados e outros equipamentos coloridos e que deixam o ambiente com ar de jogador profissional.

Porém, montar um belo setup não é suficiente para se destacar como streamer. Existem até estrelas da área que investem pouco, como o Casimiro. Destaque como influencer, ele usa uma webcam simples e faz as transmissões sem os acessórios mais tecnológicos e coloridos do mercado.

Para The Darkness, o importante é gerar conteúdos de qualidade. Se a pessoa puder comprar a máquina e acessórios que deseja, tudo bem. Caso contrário, ela pode se dedicar ao streaming e avançar na carreira até alcançar o sucesso que sonha. Assim como em outras áreas, o setor gamer já mostrou que é mais do que um simples entretenimento e pode ser uma estrada para quem é talentoso, comunicativo e dedicado.

Últimas notícias