A nuvem em tempos de crise: chave para a sustentabilidade das organizações

Por Ricardo Fisch, head global dos serviços Cloud do gA.

Salvador, 31/03/2020 – Não é mais novidade que a nuvem é uma ferramenta essencial para a transformação das empresas, permitindo agilidade nos negócios e democratizando o acesso seguro a aplicativos e dados de qualquer lugar com uma conexão à internet. Fato que, de acordo com um estudo da Oracle, estima-se que, em 2025, 80% do fluxo de trabalho e cargas críticas das empresas estejam operando na nuvem.

A nuvem não apenas propõe novas plataformas, mas é a maior mudança no paradigma de uso da tecnologia da informação desde o advento da internet. Nesse sentido, ainda se fala muito sobre seu potencial transformador para os negócios e, ainda hoje, mais do que nunca em tempos incertos, como o cenário de distanciamento social imposto pelo Covid-19, que nos obriga a reorganizar o trabalho em empresas e organizações, vemos o real impacto da nuvem.

Vivemos um momento chave, no qual as decisões devem ser tomadas com rapidez, agilidade e, acima de tudo, com informações em tempo real. Para responder a essa situação, o mundo dos negócios deve estar preparado para dar continuidade e sustentabilidade aos negócios, começando por garantir a conectividade e o acesso às informações com rapidez, segurança e de qualquer lugar.

A segurança das pessoas é a prioridade número um de qualquer empresa, portanto, é crucial garantir que seus funcionários possam manter suas rotinas remotamente e com segurança pela internet. Com a nuvem, podemos pensar em um modelo de trabalho remoto e produtivo, com novas formas de operar e colaborar dentro de uma organização e em relação a outros agentes da cadeia de valor. Um exemplo que estamos vivendo é a atenção na prevenção da ruptura da cadeia de suprimentos em aspectos vitais como medicamentos e alimentos, que são os elementos mais importante neste momento.

As empresas que possuem uma infraestrutura em nuvem têm a vantagem de migrar grande parte da equipe para um modelo remoto, operando sem interrupção, sem perder a segurança de seus dados e protegendo seus colaboradores. Por outro lado, as empresas que ainda não decidiram migrar para a nuvem enfrentarão maiores desafios ao estabelecerem uma estratégia de continuidade do negócio neste marco histórico que estamos vivendo em todo mundo.

Além da habilitação tecnológica, é necessária uma mudança na cultura da organização da mesma maneira que, atualmente, nos lares, em que o teletrabalho e a teleducação coexistem e exigem outra forma de adaptação. Estamos passando por momentos importantes, que ficarão marcados na história dos negócios, a partir dos quais haverá aprendizados e lições que promoverão o uso estratégico da tecnologia.

Estabelecer um modelo sustentável dentro da organização que minimize o impacto econômico desse momento e garantir a continuidade da cadeia de suprimentos não é mais apenas uma questão de negócios, é um ponto crucial da responsabilidade social das empresas, do estado e das organizações sociais.

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