Magazine Luiza bate recorde de vendas – Digital tem crescimento exponencial e já é quase metade do faturamento

Salvador, 01/11/2019 – O Magazine Luiza, uma das maiores plataformas digitais do varejo brasileiro, acaba de informar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seus resultados financeiros do terceiro trimestre. Os indicadores do período entre julho e setembro — período que já incorpora os resultados da Netshoes e que foi marcado pela expansão acelerada das vendas em todos os canais — demonstram a efetividade da estratégia de crescimento exponencial adotada e comunicada pela companhia no início de 2019.

No trimestre, as vendas totais do Magalu atingiram 6,8 bilhões de reais, um avanço de 47% em relação ao mesmo período de 2018. O e-commerce — composto por site, superapp de vendas, marketplace e as operações de Netshoes, Zattini e Época Cosméticos — cresceu 96% no trimestre. Em setembro, pela primeira vez, as vendas digitais representaram aproximadamente metade das receitas totais da companhia. E, ao final do trimestre, o Magalu reunia 24 milhões de clientes ativos em sua base, uma expansão de 49% na comparação anual, impulsionada pela integração da Netshoes, pelo crescimento do marketplace e pelo crescimento da rede de lojas físicas, com a entrada em dois novos estados e no Norte do país.

“Estamos traçando o caminho previsto na estratégia: um crescimento exponencial e acima da expectativa, impulsionado pelo ganho de participação, pelo marketplace e pela incorporação das vendas da Netshoes no nosso resultado”, diz Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza. No terceiro trimestre, a companhia apresentou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) ajustado de 301 milhões de reais — aumento de 7% em bases anuais — com margem de 6,2%. O lucro líquido ajustado foi de 136 milhões de reais, com margem de 2,8%.

As vendas digitais continuam a ser um poderoso motor de crescimento. O Superapp do Magalu — que, há cerca de três meses, integrou os aplicativos de Netshoes, Zattini e Época Cosméticos — conta atualmente com cerca de 14 milhões de usuários ativos mensais. O Marketplace — plataforma que permite a venda de produtos de tíquete menor e maior recorrência, entre outras facilidades — vem incorporando uma média de 1 000 novos sellers a cada mês. O Magalu conta, atualmente, com 11 400 parceiros que, juntos, oferecem 12 milhões de itens, entregues em todo o país. Na comparação com o terceiro trimestre de 2018, o Marketplace cresceu mais de 300%, contribuindo com vendas adicionais de 853,7 milhões de reais — ou 26% do e-commerce da companhia.

A multiplicação do número de sellers e da quantidade e variedade de itens oferecidos impulsiona uma nova linha de negócios — o Magalu as a Service (MaaS). Mais de 70% dos sellers já aderiram ao Magalu Entregas e, no modelo de cross-docking, a Malha Luiza atualmente oferece o serviço de coleta e entrega do produto ao cliente final para mais de 200 parceiros.

Para comemorar esses marcos e estreitar ainda mais os laços com os sellers, foi realizada em setembro a primeira edição do ExpoMagalu, que reuniu mais de 1 200 parceiros. No evento, foram lançadas duas iniciativas: frete grátis para vendas acima de 99 reais feitas pelos sellers que aderiram ao Magalu Entregas e taxa de antecipação de recebíveis promocional que passou de 1,49% para 0,99% ao mês. Além de duas inovações do Magalu as a Service, o iPDV (para facilitar a venda de produtos e listagem dos parceiros) e o Magalu Tax (com soluções de recolhimento de impostos).

Plataforma digital, com pontos físicos e calor humano

Os bons resultados do trimestres não ficaram restritos ao digital: as vendas das lojas físicas tiveram crescimento de 9%, na comparação com o ano passado, em mesmas lojas. Com as unidades novas, o expansão foi de 19%. Neste terceiro trimestre de 2019, a companhia chegou a simbólica marca de 1 000 lojas físicas, localizadas em 18 estados do Brasil. Entre junho e setembro, 52 unidades foram inauguradas. E dois novos mercados passaram a ser atendidos: Pará – marcando a chegada do Magalu ao Norte do País – e Mato Grosso. A companhia também chegou a marca de 17 centros de distribuição e cerca de 30 000 funcionários.

Netshoes: integração acelerada

Adquirida no final de junho, a Netshoes, maior e-commerce de calçados e artigos esportivos do país, vem sendo um fator importante na estratégia de aceleração do crescimento. No trimestre, a Netshoes registrou vendas de quase 700 milhões de reais. Em apenas quatro meses, a margem Ebitda da operação quase atingiu o ponto de equilíbrio.

A integração de Magalu e Netshoes teve início logo após a conclusão da aquisição. Desde junho, clientes do Magazine Luiza podem comprar produtos Zattini e Netshoes por meio do Superapp — o que, agora, inclui itens de marcas como Adidas. Quase 40 grupos de trabalho, que reúnem profissionais das duas operações, foram formados para analisar e ajudar na adoção geral das melhores práticas. Desde o início de outubro, clientes que compram nos sites de Netshoes e Zattini podem retirar suas encomendas em algumas das lojas do Magalu, em São Paulo. Em 2020, o sistema Retira Loja para vendas dessas operações deve ser escalado para outras unidades e regiões do país. Dessa forma, a operação da Netshoes se integra à estrutura multicanal construída pelo Magazine Luiza nos últimos anos.

Nos últimos 12 meses, a companhia inaugurou 126 unidades físicas, já no conceito de shoppable distribution centers, ou pequenas centrais de distribuição que se integram aos 17 CDs e a toda malha logística do Magalu.

Esse sistema interligado na plataforma Magalu faz com que a companhia possa oferecer um padrão elevado de serviços ao cliente. A entrega expressa — prometida e entregue em até 48 horas na casa do consumidor — já está disponível em 320 cidades e representa quase 50% de todas as entregas realizadas pela empresa. A Logbee, startup de tecnologia em logística comprada em 2018, está presente em 120 municípios e entrega em até 24 horas para mais de 40 cidades, incluindo seis capitais.

A Luizacred, uma operação importante para aumentar a base de clientes e torná-la fiel, registrou um lucro de 14,4 milhões de reais no trimestre. A receita total aumentou 37,3% e sua base cresceu 23,1%, atingindo um total de 4,9 milhões de cartões. No período, o faturamento do Cartão Luiza foi de 6,9 bilhões de reais, uma expansão de 35,1% na comparação anual.

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